A deputada estadual Márcia Huçulak (PSD) destacou, em discurso no plenário da Assembleia Legislativa do Paraná, o perfil e o trabalho de assistência social e de proteção às mulheres ao lamentar a morte da primeira-dama de Curitiba, Margarita Sansone, ocorrida nesta terça-feira (20).
“Uma mulher altiva, com uma inteligência aguçada e muito assertiva. Uma poliglota, que acima de tudo falava a língua do povo e tinha uma genuína preocupação com as mulheres”, citou a parlamentar.
A deputada requereu à Assembleia um voto de pesar pelo falecimento. O discurso de Márcia foi aparteado e corroborado pela deputada Mabel Canto (PSDB) e pelos deputados Denian Couto (PODE), Luís Corti (PSB), Requião Filho (PT) e Hussein Bakri (PSD).
“Ela foi uma mulher à frente do seu tempo”, disse Márcia, ressaltando que a primeira-dama criou e foi a primeira presidente da Fundação de Ação Social (FAS) de Curitiba, além de ter aberto a Casa de Maria para abrigar mulheres vítimas de violência doméstica, ainda nos anos 1990, na primeira gestão do prefeito Rafael Greca.
“Tive o privilégio de conviver com ela, ter seu apoio e orientação nas grandes decisões que tomamos na saúde, em especial durante a pandemia”, disse Márcia, que foi secretária de saúde da capital entre 2017 e 2023, período em que a convivência com a primeira-dama se estreitou bastante. “Me incentivou muito. Foi minha verdadeira madrinha em todos os sentidos.”
De acordo com Márcia, a primeira-dama era ainda uma grande mentora e conselheira para os demais secretários municipais da capital. “Recorríamos a ela quando precisávamos encontrar caminhos”, lembrou.
Vida
Margarita Sansone era jornalista e escritora. Poliglota, falava inglês, espanhol, francês, catalão e italiano. Graduada em Língua e Literatura Francesa pela Universidade de Nancy (França) e pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), também era bacharel em Economia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Conheceu Rafael Greca na juventude. Casaram-se em 1992. Esteve ao lado do prefeito durante toda sua trajetória política.
Fonte: Alep