Política

Câmara discute projeto que prioriza educação na ordem de vacinação

As duas rodadas de votação do projeto de lei de autoria do Executivo estão marcadas para logo após a sessão ordinária, na tarde desta terça

Câmara de Vereadores de Cascavel- Foto: Arquivo/ Hoje News
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) exige que os candidatos declarem seus bens ao se inscreverem para disputar cargos públicos. Foto: Arquivo/ Hoje News

Cascavel – O presidente em exercício da Câmara de Cascavel, Romulo Quintino (PSC), convocou para esta terça-feira (27) duas sessões extraordinárias para votar o Projeto de Lei 50/2021, que “inclui os professores e funcionários dos estabelecimentos públicos e privados da educação básica e do ensino superior na segunda fase do grupo prioritário do Plano de Operacionalização da vacinação contra a covid-19”.

As duas rodadas de votação do projeto de lei de autoria do Executivo estão marcadas para logo após a sessão ordinária, na tarde desta terça.

No texto da justificativa para as extraordinárias, o presidente ressaltou que “a não vacinação neste momento poderá ocasionar um atraso maior na volta às aulas presenciais, o que implica em maiores prejuízos para estudantes, professores e demais profissionais da educação”.

“A imunização da comunidade escolar é essencial para desafogar uma área extremamente importante da sociedade, que é a educação, para os alunos poderem voltar às escolas. E também para dinamizar o setor do transporte escolar, o que vale tanto para a rede pública quanto privada”, avaliou Romulo.

 

Entenda o projeto

O PLO 50/2021 prioriza a vacinação para profissionais das redes públicas e privadas de educação básica, que inclui todos os profissionais na ativa dos estabelecimentos de educação infantil (creches e pré-escolas), do ensino fundamental, do ensino médio, do ensino profissionalizante e da educação de jovens e adultos, além dos que atuam nas instituições de ensino superior.

A Secretaria de Saúde deve descrever no Plano de Operacionalização da Vacinação a ordem de vacinação dos estabelecimentos, de acordo com critérios epidemiológicos de incidência em cada localidade.

“É extremamente necessário que essa classe dos professores tenha essa possibilidade de serem imunizados quando adentrarem em sala de aula, e nós necessitamos que retornem as aulas”, considera o secretário de Saúde, Miroslau Bailak.

A Comissão de Educação da Câmara recebeu “com alegria” a notícia da apresentação do PLO 50/2021, segundo seu presidente Professor Santello (PTB). “É uma necessidade, uma urgência, e por isso queremos parabenizar aqui o Executivo por proporcionar essa vacinação aos professores e, principalmente, aos funcionários, já que estão na linha de frente de atendimento à comunidade. Nossa preocupação é em relação ao ensino e aprendizagem dos nossos alunos”, afirmou.

O projeto não informa a origem das vacinas para esse público. Em nota, a Sesa (Secretaria Estadual de Saúde) informou que “os municípios devem seguir as orientações do Plano Estadual de Vacinação”, que segue o PNI (Plano Nacional de Imunização). É que a cada remessa de doses, o Ministério da Saúde indica em quem as vacinas devem ser aplicadas.

Conforme o plano estadual, após a vacinação dos idosos, o Paraná deve começar a imunizar as pessoas com comorbidades, que é o item 13 da lista. Trabalhadores da educação estão em 18º e 19º.