Policiais Penais do Depen PR (Departamento Penitenciário do Paraná), Depen Nacional e agentes das Guardas Municipais de Cascavel e Toledo, participaram, nesta semana, de uma capacitação para o uso de tonfas.
A instrução foi organizada pela Espen PR (Escola de Formação e Aperfeiçoamento Penitenciário do Paraná) com o apoio do Sindarspen (Sindicato dos Policiais Penais do Paraná) e ocorreu na PIC UP (Penitenciária Industrial) de Cascavel – Unidade de Progressão.
O curso foi ministrado por integrantes do SOE (Setor de Operações Especiais) de Cascavel.
Um dos instrutores, Elton Paulo Estevão da Silva, explica que o equipamento é fundamental e que conhecer as técnicas dele, contribui para o trabalho diário dos policiais penais.
“Abordamos algumas técnicas básicas que podem ser usadas na unidade penal. Alguns ataques que podem cessar uma ameaça e algumas defesas contra agressões que os agentes podem vir a sofrer dos presos. Além disso, falamos de condução de internos e noções de imobilização”, conta.
O curso contemplou a parte teórica e prática com a aplicação das técnicas. Além das tonfas, pneus foram usados para simular ataques e defesas, como explica o instrutor.
“Buscamos conhecimento fora e trouxemos aos agentes para que eles tenham mais segurança dentro das unidades penais. Esse equipamento é autorizado o uso e o porte dele dentro da unidade penal é uma ferramenta muito útil para o agente, para a defesa pessoal no interior do presídio”, explica.
O policial penal do Depen Nacional, Juliano Stadler, foi um dos servidores que recebeu a capacitação. Ele conta a importância da integração entre as instituições de segurança.
“O conhecimento precisa ser repassado. Quando os integrantes da Segurança Pública se juntam para treinar e capacitar, não há dúvidas de que quem ganha com isso é a sociedade. Preparados, os servidores garantem uma segurança mais eficaz”, afirma.
Além da capacitação, os instrutores afirmam: o treino constante é fundamental. “Um agente bem treinado, com habilidade na tonfa, consegue sair de uma situação difícil dentro da unidade”, finaliza.