Policial

Polícia Civil prende suspeitos de golpe bilionário em empresas estrangeiras

Golpes se davam com contratos fraudulentos e podem superar R$ 1 bilhão

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu dois suspeitos envolvidos em golpe contra empresas estrangeiras, por meio de contratos fraudulentos que superam R$1 bilhão. As prisões ocorreram durante operação deflagrada na manhã desta terça-feira (30), nos Estados do Paraná e Rio de Janeiro. -  Curitiba, 30/03/2021  -  Foto: Divulgação PCPR
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu dois suspeitos envolvidos em golpe contra empresas estrangeiras, por meio de contratos fraudulentos que superam R$1 bilhão. As prisões ocorreram durante operação deflagrada na manhã desta terça-feira (30), nos Estados do Paraná e Rio de Janeiro. - Curitiba, 30/03/2021 - Foto: Divulgação PCPR

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu dois suspeitos envolvidos em golpe contra empresas estrangeiras, por meio de contratos fraudulentos, que superam R$ 1 bilhão. As prisões ocorreram durante operação deflagrada na manhã desta terça-feira (30) no Paraná e no Rio de Janeiro.

Os policiais civis também cumpriram quatro mandados de busca e apreensão em endereços relacionados aos suspeitos, em Curitiba e Pinhais, no Paraná, e Macaé (RJ).

Foram apreendidos bolsas de grife, joias, celulares, computadores, um veículo e documentos que irão auxiliar na investigação. Também foram determinados bloqueio de contas bancárias e sequestro de bens dos suspeitos. Eles devem responder por associação criminosa, estelionato, falsificação de documento público e particular.

OUTROS PAÍSES – A PCPR já identificou empresas vítimas do golpe em países como Chile, China, Noruega, Turquia, Hong Kong, Estados Unidos e Canadá. Uma das empresas chegou a depositar R$ 320 milhões na conta do estelionatário.

As investigações também revelaram que o suspeito conseguiu receber ao menos R$ 3 milhões com as fraudes negociadas, pois algumas instituições financeiras se negaram a intermediar o recebimento dos demais valores, ao verificar que a documentação apresentada era fraudulenta.

COMO FUNCIONAVA – O principal suspeito praticava fraudes há cerca de quatro anos. Ele falsificava documentos públicos e particulares e induzia as vítimas a depositarem altas quantias na conta de sua empresa, sob a promessa de entregar produtos que nunca chegavam ao destino.

Para concretizar as “vendas”, o investigado apresentava aos clientes um portfólio, que atribuía a ele parcerias com empresas de renome no cenário nacional.