A pecuária paranaense está muito perto de dar um expressivo salto no comércio internacional. A declaração de livre de aftosa sem vacinação vai muito além do fim das doses aplicadas nos rebanhos de bovinos e bubalinos e beneficia toda a atividade, de maneira bastante expressiva.
Hoje, no Brasil, apenas Santa Catarina tem essa condição, e o Paraná caminha para ela muito bem preparado.
O novo status permitirá a abertura de mercados que trarão grande impacto na balança comercial. Na prática, significa mais produtores, mais rebanho, mais frigoríficos, mais empregos, mais renda… que vêm muito bem, obrigado!, em tempos de crise econômica.
A resistência de um núcleo que não representa nem 2% do setor pode prejudicar todo o Estado. Eles legislam em causa própria, sem considerar o restante da cadeia produtiva. Pelo capricho de não deixarem de trazer animais vivos de estados sem o status, querem impedir o desenvolvimento de milhares de pecuaristas, especialmente da região oeste do Paraná.
A decisão de antecipar o status de livre da vacinação vai muito além de interesses particulares. Representa o avanço de todo o Estado, de toda uma cadeia produtiva, de produtores que vivem com ínfimas margens de lucro e que podem mudar a realidade de comunidades inteiras.
Isso sem contar que a conquista é resultado de um tremendo esforço de todos, que respeitam as campanhas de imunização, apresentam as documentações necessárias, dedicam-se a uma atividade que tem sustentado a balança comercial mesmo em tempos de recessão econômica.
O oeste merece, e muito, a ratificação do novo status sanitário.