Trago este assunto por conta da dificuldade que as pessoas têm de lidar com a depressão e com as consequências da tristeza profunda, que muitas vezes levam à morte.
E, sempre que temos medo de algo ou não aceitamos, como a morte, estamos rejeitando, excluindo.
Muitas vezes, por não querer lidar com a dor da perda, ficamos presos na tristeza. Ficamos limitados na exclusão. Quando falamos em exclusão, falamos da violação do pertencimento, que é a primeira Lei Sistêmica. A violação do pertencimento – a exclusão – muitas vezes tem como consequência algo funesto, mortal.
E por que isso é tão desafiador?
Eu tenho estudado muito as constelações e o pensamento sistêmico de Bert Hellinger e percebo que o que mais impede as ações funcionais é não conhecer as Leis Sistêmicas e, principalmente, não ter ideia das consequências das violações dessas leis.
Existem Leis Naturais que regem todas as relações. Essas leis impactam a todos, independente de conhecê-las ou não. Elas regem o equilíbrio dos sistemas e permeiam todas as relações.
O Pertencimento é a primeira Lei Sistêmica. Quando alguém é excluído – independentemente do motivo -, ele será representado por uma pessoa do sistema até que seu lugar seja reconhecido.
Inconscientemente, o escolhido faz de tudo para validar o pertencimento do excluído. A representação do excluído se mostra de maneira pontual. É comum que o membro do sistema repita o comportamento do excluído. Se o excluído morreu de forma trágica, cometeu suicídio, ou sua morte causou um forte trauma na família, é possível que seu destino seja reproduzido, e o escolhido tenha um desejo inconsciente de seguir o outro na morte, podendo até causar a própria morte.
Esse assunto é desafiador e muito sério.
É preciso muita atenção e um interesse genuíno de permanecer na vida. É preciso abrir mão dos preconceitos e ampliar o olhar. Uma morte sempre é dolorida. O grande desafio é lidar com tudo o que isso representa.
Mais uma vez, o conhecimento é fundamental. Quando compreendemos a dimensão das consequências, podemos conscientemente fazer novas escolhas.
E o que fazer? Como sair da tristeza, como evitar maiores consequências?
É preciso pedir ajuda!
Se isso está acontecendo com você, se você sente uma tristeza profunda e está desafiador permanecer na vida, peça ajuda, escolha olhar para aquilo que esse sentimento quer te mostrar.
Sempre é um movimento de amor, sempre tem algo importante que precisa ser visto e incluído. E então fica mais leve.
Ter coragem para olhar para o que está além do aparente tem como consequência o alívio e a alegria de viver. Escolha ser presenteado pelo seu movimento.
Quando uma pessoa se move e consegue encarar aquilo que dói, todo o sistema – toda a família – é impactado pela paz. Aquilo que foi excluído é reconhecido e integrado novamente e o ciclo de violações é finalizado. A alegria da vida contagia todo o sistema.
Como isso é possível? É possível com as Constelações. Somos muito abençoados pelo conhecimento que auxilia a solução, em todos os níveis de nossas relações.
A Constelação Sistêmica Familiar é um método eficaz que vem trazendo soluções inovadoras e simples, restaura o respeito, o amor e a ordem, permitindo que o amor flua novamente entre os membros do Sistema Familiar. Ela olha com amor para o que está motivando um problema, consegue identificar o que está oculto.
Muitos conflitos ocorrem quando incorporamos o destino de outra pessoa de nossa própria família, mesmo sem estar consciente disso. E isso nos faz repetir o destino dos membros familiares que foram excluídos, esquecidos ou não reconhecidos no lugar que pertencia a eles.
A partir da restauração daquilo que está violado, algo novo se mostra.
Se isso tudo é muito novo para você, se é assustador porém te causa interesse, entre em contato. A vida pode surpreender sempre.