
O que garante tanto poder a Alexandre de Moraes, ao ponto de suas ilegalidades e inconstitucionalidades não serem contestadas nem por seus pares? Ele foi nomeado de ofício (ilegal) por Dias Toffoli para conduzir o desastroso inquérito das fake news, o interminável, o que nunca acaba, e recebeu de parte do então presidente da Corte, Dias Tofolli, ex-advogado do PT, ou seja, de Lula e da Gleisi Hoffmann. Recebeu também o aval dos demais ministros do STF, com a exceção de Marco Aurélio Mello enquanto estava lá e, em raríssimos casos pontuais, de Cássio Nunes Marques e André Mendonça. Os demais abriram mão de suas funções constitucionais endossando tudo, alguns deles, como Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski abrindo mão até do protagonismo que tinham na casa antes de Moraes sentar-se “naquele meio”. |
(Observação captada) – Não é normal, muito menos comum, que alguém assuma tamanha liderança sem ter quem a garanta. A toga representa autoridade, uma autoridade que seria comum a todos os ministros da casa. O domínio, no entanto, tem que ser oriundo de outra fonte de poder que nada tem a ver com o cargo que Moraes ocupa. E não se trata de domínio apenas dentro do STF. Os tentáculos do comando deste ministro se estendem à Polícia Federal, à parte do Ministério Público e ao Congresso Nacional. E, obviamente, é ecoado por grande parte da imprensa de esquerda que não empreende nenhum tipo de combate à quebra do ordenamento jurídico brasileiro, na maioria das vezes aplaudindo as atitudes do presidente do TSE ou fingindo que não vê as ilegalidades que ele comete da mesma forma que finge não ver que passamos a viver uma verdadeira ditadura do Judiciário Superior após a posse dele. A imprensa, em geral, decidiu não ver até mesmo o regime de censura que foi instalado no país, com o agravante de que dezenas de jornalistas inclusive o aplaudem, como se num futuro próximo o aprofundamento desta situação não viesse a penalizar eles mesmo. |
Só mesmo alguém com a mente totalmente dominada pelos conceitos de esquerda não é capaz ou tem dificuldade para perceber ou aceitar que Alexandre de Moraes tem lado nas decisões que toma. A coisa que ele pratica é a busca pelo poder, por se manter no poder que obteve depois que tomou posse no Supremo Tribunal Federal. Mas, ele só chegou aonde chegou e se manterá nessa posição se garantir o poder de quem realmente o detém, e que não é ele, é o “sistema,” tendo Lula como porta-bandeira, sistema que |
dá as cartas no Brasil, manipula opiniões, decisões, votos, acontecimentos, e até mesmo ser liquidada se essa pessoa for um risco para que ele exista. E é exatamente este o risco que Bolsonaro oferece, e por isso tem contra si as camadas superiores da Força “que guarda o fuzil” incluindo-se o Congresso Nacional, até o final desta legislatura e, certamente a maior parcela da imprensa. Mas, o maior pecado de Jair Bolsonaro não foi apenas enfrentar esse atual sistema. Diria que o pecado imperdoável dele foi despertar uma nação que estava caminhando cega rumo a um abismo mortal, e que não só passou a enxergar em detalhes o país em que vive, como se aliou ao enfrentamento ao lado do presidente. E foi aí que o Super Homem brasileiro surgiu para representá-lo com obediência cega para fazer o que fosse preciso. |
GRIFE
Cascavel - Paranhos absolvido. Bem, só falta agora cortar o dedinho para ficar, pelo resto da vida, igual ao Lula, ou seja, “como ex-condenado”.
FOLHETINS
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) disse, na terça-feira (18), que não existe a menor chance de ele voltar dos Estados Unidos para o Brasil após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre seu passaporte. Moraes rejeitou uma ação do PT para apreender o documento de Eduardo. O parlamentar pediu licença de seu mandato para ficar no país norte-americano. “Não tem a mínima possibilidade de voltar ao Brasil. O Brasil já não é um lugar seguro para você fazer oposição. É um local onde você não tem liberdade de expressão”, disse Eduardo à Revista Oeste. “Mesmo com PGR sendo contra a apreensão do meu passaporte, eu até já achava, achei que fosse demorar até amanhã.”
MESA DE BAR Apenas alguns segundos foram necessários para dizerem, no Tribunal em Porto Alegre (TRF-4), que Leonaldo Paranhos não era culpado das acusações que a própria justiça o havia condenado por improbidade. Realmente houve desvios, concluíram, mas “não é crime” e isso será remendado com uma multinha de uns R$ 400 mil.