
GUARIDA
Os dicionários explicam sobre “Guarida” da seguinte forma:
– O que demonstra ou oferece refúgio; acolhimento – PROTEÇÃO – (“A vítima procurava GUARIDA.”)
Essa palavra é empregada até num tango que, traduzido, ficou assim:
– “E se algum dia ficares sem GUARIDA…// E precisares de um prato de comida…//Podes voltar que estarei a teu dispor… (e por aí vai)…”
Ministros do STF são nomeados por quem está na Presidência da República e, por imposição democrática, segundo a hipocrisia política, para essa presidência, no Brasil, é aceito voto até mesmo de analfabetos que votam sem saber sequer o que vem a ser – digamos, para citar apenas um exemplo, o que vem a ser “Diretrizes – Bases – Orçamentos – Pib – Déficit – Superavit”… etc. etc. etc. Ignoram tudo, mas são autorizados a escolher indivíduos que irão alterar a vida de uma sociedade inteira e, um desses votados, irá escolher e nomear os chamados “Ministros” para a última instância de um Tribunal que irá interferir no esquema judicial que irá, por sua vez, alterar mínimos, médios e máximos detalhes da vida de cada pessoa, de cada ser humano. E considere-se que esse cargo, devido a isso tudo, o de Ministro de uma Côrte Suprema, releva-se de tal importância que deveria a nomeação ser assinada com uma caneta de luxo, ou seja, uma Mont-Blanc, todavia, há muitos que, talvez, tivessem que ser nomeados no máximo por uma Bic ou, quem sabe, a lápis. Assim é que, na realidade, por trás de uma mesa num tribunal, local onde está um juiz, o estado de espírito dos circunstantes não é outro se não o de ter certeza de que ali está um protetor, está alguém capacitado a inspirar proteção quer em torno de quem está sendo julgado com a proteção da lei, da ordem, assim como da esperada punição quando esse for o caso e, se assim é, nos é mister cultivar naquela hora um legítimo sentimento de confiança, de GUARIDA. Ao acompanharmos depoimento, nas ultimas horas, depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro para Alexandre de Morais, pareceu-nos que alí não se encontrou – nenhuma das partes encontrou -guarida, proteção… confiança. Parecia que no exagerado e pomposo vocabulário usado estava um clima de temeridade. Houve, sim, e é comum naquele – digamos – “estado dialético” – um exagero no uso de “Vossa Excia” ou “Com todo respeito, Excia.” – “Desculpe” – “Perdão, Excia”. – enfim, um estado excessivo de “padrão formal” ao invés de se ter certeza que estava na condução daquela causa quem inspirasse ser um “amigo de Minerva” – quem inspirasse não temor, não medo de uma represália, de uma reação imbuída de propósito massacrante, ou seja, havia nas partes – notadamente – uma incerta insegurança ao invés de inspiração de GUARIDA A TUDO E A TODOS. Tanto que em certa altura, o próprio “ministro Alexandre de Morais, que conduzia o inquérito, citou “ser Ele mesmo acusado pelo depoente” – embora figurativamente, numa “quase” metáfora, envolvido com somas em dinheiro. Tanto que inquiriu Bolsonaro sobre:
– O senhor, numa certa reunião, envolveu A MIM, embora hipoteticamente, como tendo recebido dinheiro.
– Algo paradoxal e incompatível juridicamente, haja vista que apenas aquela circunstância já determinaria a condição de seu impedimento, se a lei tivesse tido GUARIDA lógica nos autos e imperasse o respeito à ela e não o medo…não o temor que era notado como reinante naquele ambiente. E por curiosidade, uma pergunta que não será respondida por “SUA EXCIA. A. MORAIS:= Sua participação – diante das circunstâncias – à luz da lei e da ética, não é nula de oficio???
GRIFE
Por esta Coluna espera-se que Alfredo Kaefer aceite voltar a disputar uma cadeira na Câmara Federal, onde, participando de Comissões quando lá, elaborou e viu aprovados projetos econômicos que vieram colaborar para com a vida da sociedade. Outros de Cascavel, uma vez lá, fizeram o que?
MESA DE BAR
A ideia do “milagre” seria mais aceita se Jonas tivesse engolido a baleia!!
– Garçom… Mais uma gelada, por favor!!!