OPINIÃO

Coluna Isto Posto

Coluna Isto Posto

NO REINO DA NOTÍCIA

Cascavel - Nem sempre o jornalismo atende à expectativa do público. Nunca faltam números acentuados de leitores que decidem reclamar que:… “Isso ou aquilo deveria ser noticiado… ou… que isso ou aquilo não deveria ter sido publicado”… e por aí vai. Nós, da área jornalística, também enfrentamos diariamente esse problema. Nem sempre há espaço pra tudo e por índole profissional a tendência é publicar tudo, mas quase sempre não há espaço, então é preciso escolher o que é ou o que não é importante. Via de regra, as matérias em rádio, jornal ou televisão são tantas que acabamos tendo que enfrentar a circunstância da dúvida”. A importância da publicação ou não de fatos ocorridos – que se esclareça que nessa área, na qual “o espaço” disponível precisa ser avaliado para se decidir sobre essa ou aquela notícia, qual a que deve ser publicada ou a que deve ser preterida, etc. Se faz o que chamamos de “reunião de pauta, em jornal por volta de cinco da tarde e ali, junto ao editor-chefe, ele escolhe a manchete, destaques na primeira página, o que não vem a ser notícia… o que é… qual a importância dessa ou daquela matéria, assim como outros detalhes relacionados com a área e não raras vezes chega-se à situação em que nos encontramos naquela dúvida: O que é notícia? Nesse ponto chegamos à lembrança daquele professor que em aula nos ensinou: “O cachorro morder o homem não é mais notícia, mas o homem morder o cachorro, ah! Sim, sempre será notícia, pois é o inverso da lógica circunstante”. Assim, frente ao quadro que vivemos hoje no Brasil, acabamos nos perguntando: Até quando a inversão dos fatos, o ritmo inverso da lei adotado contra a própria Constituição vai prevalecer nessa patética perseguição, sem provas, sem sustentação legal, coisa que a Nação, perplexa, assiste impotente, sem força para intervir? Na área da metáfora, não está aí um caso do “homem morder o cão”? E, se sim, esse imbróglio já não saturou a ponto de não mais ser considerado como notícia importante? Ainda na metáfora, já não se tornou banal por tanto e tanto se repetir?

 GRIFE  

Em muitas ocasiões, ao nos depararmos com algo revoltante e inadmissível, deixamos escapar a expressão: “QUE DESGRAÇA”. Pois essa é a realidade no trânsito de Cascavel, desgraça deixada pelo ex-condenado Leonaldo Paranhos e sua discípula que dirigiu aquilo que chamaram de Transitar. Já arriscou sair às sete da manhã (pra não abordar também outros horários) pra comprar o pão para o cobiçado e inarredável “café da manhã”? Tente… saia de carro… Você vai concordar com essa modesta Coluna: “Que desgraça”!

FOLHETINS

Notícias dão conta de que houve “demissão em massa” na Rede Banco Itaú. O Banco responde que houve, sim, desligamentos, mas não considera como “demissão em massa”, ressaltando que o que ocorreu foi uma “revisão criteriosa” de condutas relacionadas ao trabalho remoto, de forma individual. Assim, fica a critério da interpretação do leitor: “Despedir MIL funcionários é demissão em massa” ou é simples prática administrativa? Só espera-se que nos desligamentos os valores devidos aos despedidos tenham sido pagos ao sabor da lei e não tentativas de “rasteiras” como ocorre em outras áreas da atividade brasileira.

MESA DE BAR

Os intelectuais passaram os últimos anos afirmando:

– “O Inferno são os outros.”

Sartre foi um deles. 

Apenas esqueceram de completar, dizendo:

– “O Céu também”. 

– Garçom… Mais uma gelada, por favor!