OPINIÃO

Coluna Isto Posto

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PENSAR FAZ BEM

Cascavel e Paraná - Algumas vezes paro para lembrar sobre “Pensadores” que passaram por nós e nos deixaram legados que permanecem e que reúnem certas forças, algumas abomináveis, outras discutíveis, tão acentuadas que entre nós estão e continuarão envolvendo ou recomendando como deve se conduzir a sociedade humana tanto de forma econômica como social, ou condenando-as. Para isso aí estão intelectuais, pregadores de vários gêneros, mostrando e apontando ideias, alheias ou suas, focando fórmulas, receitas e pensamentos na intenção de moldar os horizontes das sociedades.

Foi nesses tipos de plataformas que se perpetuaram na história nomes e figuras como Marx – no dorso de seu abominável comunismo – Adam Smith, com sua essência do capitalismo, regime até hoje incontestavelmente melhor entre tudo o que se conhece, mas que, até hoje, ainda pede seus retoques finais que, um dia irão aflorar, queiram ou não “os idiotas dos Cavalos do Padeiro”. Mas é preciso que esse objetivo, para que o bem triunfe, comece a ser cortejado de forma séria e, também de forma a ser aplicado, como ocorreu no passado, se for o caso, no dorso de trâmites filosóficos nos quais precisamos nos envolver, adotar e praticar e não limitar-nos a fazer citações que venham apenas embelezar discursos.

Precisamos de algo como ocorreu no “iluminismo”, corrente filosófica que a história, através da literatura, esclarece que teve por princípio o uso da razão a ser RESPEITADA ACIMA DE QUALQUER COISA, ajustada à soberania popular através do povo, exigindo a correção da hoje deformada separação dos poderes e o banimento irrecorrível de praticantes comprovados de atos de corrupção, julgados – mesmo as chamados “autoridades” – por júri POPULAR, com direito a defesa limitada à advocacia oficial.

Seria esse hoje o primeiro passo às reformas urgentes, incluindo-se judiciais e, quem sabe, mesmo econômicas com disciplinas rígidas e inapeláveis até mesmo sobre lucros excessivos, mormente na ganância do Estado através de seus impostos dilacerantes e limites de, por que não, de lucros exorbitantes na área privada sobre comercialização de produtos vinculados a necessidades populares como combustíveis, medicamentos, feijão, arroz, etc. além de liberdade de latifúndios, como ocorre nos EUA onde o latifúndio é que sustenta a Nação e enriquece seu sistema de exportação. Nova Constituição?? Talvez seja necessária… e urgente.

GRIFE

No passado nem o Diabo aceitou roubar de aposentados – idosos em geral – de inválidos. Os discípulos tiveram que esperar os tempos atuais.

FOLHETINS

O analítico não se limita apenas à geometria. Ele também habita a linguagem que define como “teoria analítica” certas situações que não raras vezes deságua na mediocridade e é justamente nesse conceito – mediocridade – que passaram a envolver a vida privada e econômica do excelente jogador de futebol Neymar. Por lances que estão sedo observados em torno do craque, certos grupos e certos órgãos de imprensa não estão recuando um milímetro no patrulhamento sobre o jogador.

Usa-se, na imprensa, a expressão “pegar no pé”, mas o ridículo anda aumentando de tal forma que estão pegando “no corpo inteiro”. Estão, principalmente, pelas redes sociais criticando Neymar pela fortuna que recebe por mês através de seu notável futebol. Se ele compra uma casa ou apartamento, ou um carro, pronto… lá vem a lista do que ele já tem, como se fosse crime usar de seu próprio dinheiro – ganho honestamente – sem roubar – através de seu futebol – Há condenações nas redes sociais, como se isso fosse ato criminoso.

Sobre a enorme carga de impostos que ele paga, “nem uma linha”. Cobram dele, exigindo até transferência de dinheiro para assistência social, algo que não lhe cabe e, cabe, sim, ao governo que recebe quantias fabulosas do próprio e, a partir dali, sim, cabe fazer o que é preciso.

Enfim, Neymar gasta… dizem… ora… ora… convenhamos… gasta o que é dele, repete-se. Gasta o que ganhou honestamente… sem roubar. E deve gastar para si mesmo, prioritariamente em favor de tendências geradas por sua época de jovem e, que percebem os invejosos que, não tivesse ele recursos, ao precisar de uma simples cirurgia de apendicite, teria ele que aguardar na fila e internar-se em quarto coletivo e, não apareceria nessa situação um alguém sequer para lhe oferecer um analgésico que fosse precisar. E de tudo isso, resta-nos confirmar que Deus deve estar arrependido de ter autorizado o nascimento de tantos invejosos, de tanta mediocridade.

MESA DE BAR

Para muitos que nasciam neste Brasil um Anjo alertava:

– Engana os outros ou serás enganado.   

Não ligaram pro Anjo…Deu no que deu. 

– Garçom… mais uma gelada, por favor!