
MANDÃO OCULTO
Cascavel e Paraná - Tive a honra de ver um despretensioso artigo meu – citado pelo mestre Olavo de Carvalho, já falecido – em uma de suas janelas das redes sociais, apontando meu nome como autor daquilo que Ele destacava. Estufei o peito. Era muita honra.
Já agora, na semana passada, eu procurava uma Coluna do Mestre, na qual me afirmaram que ele disparara petardos contra parcela estúpida da imprensa, aquela que ainda acha que causa alterações na opinião pública quando tenta, através do subjetivismo- manobra condenável que adjetiva verdades – quando tenta, repito, desviar o leitor – ou ouvinte ou telespectador – da Boa Rota.
O apontamento do Mestre foi sobre outro tema que publiquei – não este desta Coluna, assim é que “aquele foi aquele, passou e ficou a enorme honra” e, o de agora – enfocado por Olavo QUANDO ERA VIVO nem fala em mim, – mas enquadra ALGUNS colegas de imprensa, volto a esclarecer, no conceito de “idiotas” – levianos – tolos e iludidos ao acharem que a opinião pública – hoje em dia – se deixa envolver pelas tentativas de marcarem distorções, quando se sabe que, após a criação das redes sociais, o receptor da notícia já está mais do que ilustrado” sobre o que tentam distorcer e, o que tentam distorcer é o que no jornalismo se chama de “subjetivo”.
Eles, ao noticiarem qualquer coisa contra o que elegeram “inimigo ideológico” aplicam adjetivos e conceitos sombrios e corroídos na tentativa da distorção e é aí que “caem do cavalo” pois o povo já está prevenido, status no qual se debruçou Olavo de Carvalho para deixar claro que isso “não pega mais. Um exemplo?? Quando escrevem contra o movimento de 64 – invariavelmente acrescentam a palavra “golpe” – quando já se cansou de se saber que o que ocorreu foi, sim, naquela data, “um contra golpe” sustentado pelas massas que saíram às ruas e, pelos governadores dos Estados e, nenhum deles era militar. Eu fui testemunha. Eu estava lá.
Hoje em dia, por exemplo, a esquerda perniciosa da imprensa procura dar ênfase ao que afirmam terem sido golpistas os brasileiros que resolveram protestar em Brasília no oito de janeiro, ao mesmo tempo em que tentam “escamotear” as imagens camufladas pelo Gal. Dias. Esse tipo de ação na notícia faria, hoje em dia se vivo fosse Olavo de Carvalho, chama-los de “grotescos tapeadores”. É devido a essa realidade que esclareço a todos vocês que, é injustiça procurar atingir com repressão o – por exemplo – William Bonner. Nem ele, assim como nenhum apresentador de jornal de televisão, é produtor daquilo que lê no Tepê, – também chamado de Tele Ponto, ou Telepronter – aparelhinho que estampa a notícia na frente da câmera.
O apresentador de jornal de TV, como o Bonner, é uma espécie de “bonequinho sentado na perna do ventríloquo” e tudo o que é dito ali está enquadrado na linha estabelecida “pelo dono ou donos do Órgão de comunicação”, não pelo apresentador.
Para um exemplo mais claro, digamos, o dia quando da prisão do ex-governador Beto Richa. Por e-mail todo jornalismo da TV Tarobá recebeu a ordem de não noticiar “aquela bomba”. Eram interesses outros sendo praticados e não a obrigação da notícia frente ao respeito diante da Opinião Pública. Imagine na Globo a forma como esse tipo de censura é exercido. Imagine. Assim, é justo se dar um crédito ao Bonner, assim como a outros apresentadores de jornais das TVs. Não são os apresentadores os responsáveis. Eles são ou como o bonequinho do ventríloquo ou como o motorista do Uber, que segue a rota determinada pelo passageiro que acabou de entrar no carro.
Falei aqui sobre “APRESENTADORES DE JORNAIS” / Quando se trata de COMENTARISTAS” – bem…aí a história passa a ser “relativa”.
GRIFE
Anistia?? – O correto – justo – lógico e acertado é anular tudo o que foi montado no picadeiro do Circo sem Lona, em Brasília e ressarcir as vítimas.
MESA DE BAR
(Manchete do site MSN-só podia)
– Barroso responde ao que diz ter sido ataques de Trump, afirmando: “No Brasil de hoje, não se persegue ninguém”. (Depois, Barroso não contou aquela do papagaio)
– Garçom – Mais uma gelada, por favor