
REBULIÇO
Cascavel e Paraná - No Brasil o rebuliço geral está como aquelas situações que se formam em final de jogo, num estádio onde o time dono da casa foi rebaixado para a Segundona. Bagunça geral. Quase todo mundo briga. Ninguém sabe aonde – NO NOSSO CASO BRASIL – isso vai dar ou parar. Nas tevês abertas quase nem divulgam tudo o que anda ocorrendo – o grande e assustador volume de fatos é acessível nos blogs e “Podcasts”. Quanto o STF – no circulo governamental – na Câmara – no Senado – a expressão inspirada é essa: “Rebuliço”- e, envolvendo os detalhes inimagináveis, que se duvidava pudessem ocorrer e é, todavia e exatamente o que está ocorrendo.
Agora, o que é preciso ter certeza é de que há um esquema por trás de tudo, é o que chamam de establishment – o que comanda isso que também não foge do que se conhece por anarquia. E a propósito… Qual o detalhe que fez com que agora até órgãos comprometidos com as distorções que defenderam começassem a se livrar do – digamos – “cobertor” no sufoco das temperaturas que subiram? À distância, não nos foge do raciocínio às informações relacionados com as enormes fortunas serem descoladas – sem um mínimo de constrangimentos – nos grandes recompensados pelas circunstâncias travessas como, digamos “aquela dona Vivi” – assim citada pela primeira vez num debate de televisão, algum tempo atrás, que, sendo titular de um escritório de advocacia, representava clientes com processos correndo justamente no STF e sendo ela esposa de um ministro da Casa.
E eis que, desde então, na evolução dos fatos, os canais de informações e manchetes passaram a publicar o conceito de ESCANDALO. E também, como foi visto e chocante, aquela própria Corte – como que em causa própria – decidiu que “parentes de ministros não estavam impedidos de atuar nessas situações”. E além dessa dúvida na opinião pública, sobre o que se enquadra ou não no que se conhece por ética – ou escrúpulos – passaram a ocorrer o que decidiram aprovar o que se passou a chamar de “sentenças monocráticas”, com liberações de comprometidos com a lei e manutenção em prisões, com sentenças surpreendentes, de pessoas reveladamente inocentes. Afora o que especialistas e até ex-ministros do próprio STF criticaram como decisões inconstitucionais.
E daí, eis que vem a público um contrato de 129 milhões de reais entre um estabelecimento bancário (Aquele…o Master) de comprovadas ações de corrupções e o escritório de advocacia cuja titular não é outra se não a senhora que Roberto Jeferson identificou como “Dona Vivi”. Caramba!!! É dinheiro prá fazer qualquer um “lamber os beiços” e, quem sabe, por influência desses números, propagaram os chamados “grandes veículos de comunicação” o rotulado escândalo.
Há “memes” na Internet com internautas publicando que, estamos no clima de alguns que resolveram gritar, naqueles velhos humorísticos e desgastados termos: “Ei… E cadê o meu!?” Por outro lado, convenhamos, o que de “especial” tem esse “escritório da DONA Vivi” (segundo Roberto Jeferson) para se enquadrar num contrato desse tamanho? Qual sua especialidade?????
Mas, encerramos com algo que, afora esta modesta Coluna, ninguém mais tocou: “Se tudo está ocorrendo e havendo uma Constituição, na área da tolerância quem nos enganou na tal de Constituinte”? Pelo visto essa Carta foi um blefe!! Ulisses Guimarães está morto e, seria Ele quem deveria responder, então seria o PMDB que liderou a busca da proposta que hoje encobre tudo isso? Repetindo: A atual Constituição!!! Quem é o culpado? E quando o Senado vai tomar posição em busca de se arrumar esse picadeiro?
GRIFE
Site de notícias do MSN na Internet ultrapassou seus limites e transforma-se em “vidente”. Publicou que Lula vencerá as eleições. Assim, abertamente e sem constrangimento. Desespero? Morro e não vejo tudo.
MESA DE BAR
Em ato de fé:
– João… beija minha mão.
– André, beija meu pé…
– Ariosto… beija meu rosto.
– Nicolau…POR QUE FOGES DE MIM ??
– Garçom… Mais uma gelada, por favor!