Exceção a poucos times de melhor estrutura financeira, o interior do Paraná deve ter mais um ano difícil no próximo Campeonato Paranaense caso não se confirme um acerto com TV, o que daria aos clubes alguns recursos financeiros para bancar salários.
Sem as garantias financeiras, é normal que surjam as parcerias com empresários, treinadores e jogadores que ainda buscam um lugar ao sol em termos profissionais.
Entendo que esse é o caminho buscado, especialmente por CCR e Toledo para encarar 2021.
Os dois times apostam em técnicos que ainda não tiveram destaque por onde passaram – o que não tem a ver com qualidade – e também em jogadores mais novos. Receita que tende a ser adotada por outros times.
Por isso, mais uma vez, acredito que a briga mais intensa será para fugir do rebaixamento. E será uma briga forte, diante do que temos no estadual.
Os mesmos envolvidos nessa briga também estarão disputando uma vaga na Série D. Afinal, já temos cinco times nas competições nacionais que não dependem dos resultados no estadual. Assim, dos 12 participantes, sete disputam as três vagas para a Série D. Um verdadeiro campeonato à parte.
Os recém-chegados Azuriz e Maringá prometem vir fortes. Rio Branco dependerá de algumas situações financeiras. Cianorte já confirmou elenco completo com a base de 2020.
Fiquemos de olho.
Não fica
Na próxima semana, o FCC fará a apresentação de seu elenco. Enquanto se aguarda a chegada dos jogadores e o início dos trabalhos, já é possível saber quem não fica do elenco de 2020. O clube publicou as rescisões e as liberações de Marcos Felipe, Franco, Anderson Cavalo, Robinho, Junior Prego, Raul Cardoso e do goleiro Raul.
Que situação
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Cuidado
Me causou certo espanto a nota divulgada, ontem, pela comunicação da Prefeitura de Cascavel, informando que aumentou em 60% a aquisição de medicamentos, ao valor de mais de R$ 10 milhões no último ano, e mais de R$ 30 milhões nos últimos quatro anos. Sei que muitas pessoas precisam, mas seria legal se não tivéssemos uma população com tantos males. Que tal repensar aqueles projetos esportivos da década de 80-90 nos bairros? Só atividade física e educação já podem elevar o nível do cuidado com a saúde dos cidadãos. Vale a pena se cuidar.
