OPINIÃO

Coluna Amparar

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A energia masculina no homem e a energia feminina na mulher têm múltiplos modos de se manifestar. Um modo fundamental acontece quando um homem e uma mulher sentem-se atraídos reciprocamente. A força que impulsiona um homem em direção a uma mulher e uma mulher em direção a um homem é, respectivamente, a energia masculina e feminina em cada um deles.

É possível um casal constituir-se, porque existem dois seres movidos por energias opostas que se exigem reciprocamente. É semelhante ao que acontece com os pólos positivo e negativo de um ímã. A atração entre o masculino e o feminino é, pois, algo natural.

Uma vez formado o casal, abre-se caminho a um novo processo e movido pela mesma força: A energia masculina do homem e a energia feminina da mulher. Ou seja, o encontro sexual de masculino e feminino torna possível o surgimento de um terceiro: O filho.

A potência masculina do homem e a potência feminina da mulher alcançam o máximo de sua realidade quando geram um filho. Assim, na geração o homem realiza ao máximo sua masculinidade e a mulher ao máximo sua feminilidade.

Além desta realização fundamental, a geração produz um outro resultado só compreensível desde a perspectiva espiritual: No filho homem e mulher se fundem em um só. O filho É o pai E a mãe. No filho se fazem realidade visível o pai e a mãe, de sorte que o filho não “tem” pais, mas ele “é” seus pais.

Pelo fato de no filho pai e mãe haverem se convertido num só, a relação de paternidade/maternidade é indissolúvel. Homem e mulher podem se separar, mas pai e mãe jamais. É possível dissolver a relação de casal, mas não a relação de paternidade/maternidade.

Na língua alemã na qual Bert Hellinger escreve sua obra existe um termo sem equivalente pleno ao português para expressar o fato de o filho ser a “realização” do homem e da mulher: Verwirklichung. Em uma tentativa limitada de tradução, com esse termo é expresso o “tornar real” (Wirklich) de algo no sentido de esgotar o seu efeito (Wirkung). Nos termos da metafísica aristotélica, diríamos que no filho se torna “ato” o que estava em “potência” nos pais.

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JOSÉ LUIZ AMES E ROSANA MARCELINO são consteladores familiares e terapeutas sistêmicos e conduzem a Amparar

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