Cascavel – O modelo de concessão de rodovias acordado entre o governo do Paraná e o Ministério da Infraestrutura foi bem recebido por parte do setor produtivo e pelo G7 – grupo formado pelas maiores entidades representativas do setor produtivo no Estado -, contudo, o novo modelo não agradou as entidades da região oeste, que seguem querendo discutir alguns tópicos do projeto.
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Ontem (24), o presidente do POD (Programa Oeste em Desenvolvimento), Rainer Zielasko, fez um pronunciamento informando que o POD continuará debatendo o modelo de pedágio.
De acordo com ele, o modelo apresentado teve alguns avanços, o principal deles foi a retirada da outorga e do limite de desconto. Contudo, ainda precisa de “alguns ajustes”. Os principais três pontos que o POD insiste no projeto é quanto à curva de aporte, que, segundo Zielasko, é muito ascendente e irá inibir o desconto ofertado pelas concessionárias durante o leilão, o ajuste do degrau tarifário e a retirada da praça de pedágio entre Cascavel e Toledo, na BR-467.
O POD informou que aguarda o projeto ser concluído e a documentação oficial da concessão para poder realizar novas ações.
O atual contrato das concessões termina em novembro de 2021. O leilão prevê que a empresa que apresentar a menor tarifa do pedágio e com garantia de obras a partir de um seguro-usuário proporcional ao percentual do desconto será a vencedora do certame.