Após repercussão sobre a paralisação de médicos que atendem no Hospital do Coração, em Cascavel, o assistente da direção João Paulo de Lima garantiu que não há greve e atribuiu o documento assinado dia 14 de agosto em nome do corpo clínico do Hospital dando 30 dias até que os serviços fossem interrompidos à iniciativa isolada de um profissional, “que já nem está mais conosco”.
Segundo ele, o ato foi isolado e vários médicos que assinaram o documento teriam recuado posteriormente.
João negou que haja atrasos de pagamento, garantiu que os atendimentos continuam e confirmou apenas que a hemodinâmica está estragada, mas repassou um ofício que data de 12 de setembro, ou seja, dois dias e não mais de 30 como cita o documento datado de 14 de agosto.
Esse documento informa que, em virtude das condições precárias para atender os pacientes e os atrasos constantes, os médicos paralisariam as atividades num prazo de 30 dias se nada disse resolvido. O documento é assinado pelo corpo clínico. O prazo vence hoje.
Autoridades
O governo do Estado respondeu que os pagamentos estão em dia.
O secretário de Saúde de Cascavel, Thiago Stefanello, disse que era para a reportagem procurar a prefeitura. Essa, por sua vez, informou que o hospital nega que os médicos estejam em greve.