Policial

Alessandro Meneghel é condenado a 34 anos de prisão

Caso encerrado

Réu confesso na morte do policial federal Alexandre Drummond Barbosa, de 36 anos à época, em frente a uma casa noturna, em abril 2012, o ruralista Alessandro Meneghel, de 50 anos, foi condenado a 34 anos e seis meses de prisão após cerca de 30 horas de júri popular, em Curitiba. A decisão só foi preferida pelo juiz Thiago Flôres Carvalho depois das 3h desta quinta-feira (23), dois dias depois do início do julgamento.

Durante esse período, houve muita comoção por parte de familiares e amigos da vítima e do acusado, tendo o juiz precisado intervir diversas vezes para manter a ordem no tribunal.

No primeiro dia de audiência, as testemunhas foram ouvidas, bem como peritos, que apresentaram detalhes técnicos do ocorrido. Todo o procedimento durou 14 horas.

No segundo dia de juri, a oitiva começou no meio da manhã e foi encerrada no fim da tarde. Nesse dia Meneghel deu a sua versão do acontecimento. No total, a sessão de debates durou 17 horas.

Em sua sessão de julgamento, Meneghel foi apresentado como um homem impulsivo e com grande histórico no setor policial, tendo algumas acusações da ex-esposa e da filha resgatadas pela promotoria. Já a acusação, o ruralista “saiu para caçar” naquele dia, pois buscou armas, um cão e voltou à casa noturna com a intenção de matar o policial.

Em liberdade

Alessandro Meneghel foi preso na mesma madrugada do crime e ficou por mais de três anos na cadeia. Durante este tempo foi protagonista de uma rebelião na Penitenciária Estadual de Cascavel, tendo sido o porta-voz dos presos nas negociações. Entretanto, desde julho de 2015 ele este em prisão domiciliar, com a justificativa da necessidade de cuidar de sua mãe. Meneghel faz uso de tornozeleira eletrônica desde então e tem liberação para ficar e casa e ir até sua fazenda.