Esportes

Gaúcho da Copa morre aos 60 anos em Porto Alegre

Clóvis Acosta Fernandes lutava contra um câncer desde 2004

Porto Alegre – Considerado o torcedor símbolo da Seleção Brasileira, Clóvis Acosta Fernandes, o Gaúcho da Copa, morreu nesta quarta-feira (16), aos 60 anos, em Porto Alegre. Ele lutava contra um câncer. 

A morte foi confirmada pelo Hospital Santa Casa e também pela família às 04h20 desta quarta-feira. O velório será às 16h no Cemitério São Miguel e Almas, na Capital.

Frank Damasceno Fernandes, filho de Clóvis, disse que a luta começou contra um câncer no rim em 2004. A partir de então, vários outros focos da doença começaram a aparecer e, mesmo com o tratamento, Clóvis sempre fez questão de acompanhar a Seleção Brasileira.

“Ele é um guerreiro. A última competição que ele acompanhou foi a Copa América do Chile, agora em junho. Mesmo com aquele frio e em meio a quimioterapia, ele foi”, lembrou Frank.

Desde que descobriu o câncer, Clóvis parou de ingerir bebidas alcóolicas e começou a cuidar de sua alimentação. O torcedor se dividia entre Porto Alegre, onde tinha residência fixa, e a Praia do Rosa, em Santa Catariana, onde cultivava uma horta orgânica de 40m². De acordo com Frank, Clóvis foi hospitalizado pela última vez quando retornou do Chile.

Antes de falecer, Clóvis fez três desejos. De acordo com Frank, o Gaúcho da Copa pediu para que suas cinzas fossem jogadas durante um jogo do Grêmio, na Arena; em um jogo da Seleção no Maracanã e na Praia do Rosa, em Santa Catarina, onde tinha residência.

O Gaúcho da Copa era corretor de imóveis e acompanhou a Seleção em sete Copas do Mundo (de 1990 a 2014), com direito a ver dois títulos mundiais do Brasil. Clóvis Fernandes, que era casado há 43 anos com Débora Damasceno Fernandes, deixou quatro filhos e três netos.

(Com informações da Zero Hora)