Cascavel – Enquanto a FPFS não define como vai ficar a segunda fase da Série Ouro por conta do imbróglio envolvendo as equipes suspensas, a Liga Paraná segue desenvolvendo seu campeonato e entra da reta final da definição de vagas para a próxima fase.
Na noite de terça-feira, o Toledo foi derrotado pelo Marreco, por 8 a 2, e segue como o time de pior campanha, com 100% de derrotas.
Hoje, o Siqueira Campos recebe o Marreco. No sábado, o time de Francisco Beltrão volta a jogar contra o Campo Mourão, que encerra a fase da segunda-feira contra o São Miguel.
No Grupo A, o Marechal já está classificado. Chopinzinho, Palmas, Maringá e Marreco aguardam o fim da fase para saber quem passa, já que três times estão com nove pontos.
O Cascavel é líder absoluto do Grupo B. As demais posições também dependem dos jogos que restam, já que o Campo Mourão pode pular de quarto para segundo lugar. Siqueira Campos e Dois Vizinhos aguardam para definir o G4.
Federação propõe acordo
A FPFS (Federação Paranaense de Futebol de Salão) propôs um acordo aos clubes que disputam a LFP (Liga Futsal Paraná): a entidade retira as punições de multa e suspensões reintegrando as equipes ao Estadual, desde que os árbitros da LFP sejam da Assofutsal. “Pensando na modalidade, nos compromissos dos clubes com seus patrocinadores, formulamos essa proposta. A condição para o chancelamento da Liga é que a arbitragem dela passe a ser da Assofutsal”, disse o assessor jurídico da FPFS, Eduardo Vargas.
Uma reunião entre os 12 times que disputam a LFP e a direção da Liga Paraná está marcada para esta quinta (19). O presidente Cristiano Bortolon disse que só depois do encontro deve se pronunciar.
Conforme a FPFS, caso haja consenso com os clubes, a Série Ouro deve retornar na próxima semana. Por enquanto, o Campo Mourão se posicionou a favor da proposta. O presidente do Foz, Adélio Demeterko, reitera a importância do acordo, “mas ainda não sei se nesses termos propostos”.
A proposta não foi vista com bons olhos pela diretoria do Cascavel. “Nossa competição é constitucional, então eles sabem que uma hora irão perder na Justiça e, por isso, querem empurrar esse acordo”, comentou Pedro Muffato Júnior, gerente de futsal do time e diretor-financeiro de Liga.