Depois de 21 anos a Seleção Brasileira volta a atuar em Curitiba nesta sexta-feira (6). O reencontro tem como marca principal a estreia do técnico Dorival Junior nas Eliminatórias e a missão de acabar com a série negativa que já marca a pior campanha da história da seleção na busca por uma vaga na Copa do Mundo. A partir das 21h30, a canarinho enfrenta o Equador, no Couto Pereira.
O Brasil tenta se reabilitar nas Eliminatórias da Copa do Mundo após quatro rodadas sem vitórias – empate com a Venezuela e derrotas para Uruguai, Colômbia e Argentina. Com sete pontos em seis jogos, a Seleção ocupa o sexto lugar da competição, o último que garante vaga direta no Mundial de 2026.
O técnico confirmou a escalação com o trio do Real Madrid no ataque, mas com Lucas Paquetá atuando no meio-campo, o que faz o time perder um pouco em criatividade. Gabriel Magalhães e André devem ficar com as vagas na zaga e volante, respectivamente. Assim, o time para esta noite deve ter Alisson; Danilo, Eder Militão, Gabriel Magalhães e Arana; André, Bruno Guimarães e Paquetá; Rodrygo (Luiz Henrique), Vinicius Jr. e Endrick.
Em coletiva, ontem (5), Dorival Junior falou o que espera desta formação. “Equipe com marcação forte, que sai em velocidade. Precisaremos uma troca de passes com velocidade, dinâmica, mobilidade dos homens de frente para que possamos alcançar a última linha com nossos movimentos”, afirmou.
O técnico também falou sobre a mescla de jovens e experientes. “Acho que são essas mudanças que todos exigiram e de repente elas vem acontecendo. Não existe uma mudança desse tipo com resultados imediatos. São garotos que saem de uma condição no clube para protagonismo nas suas seleções. Endrick, mesmo não estando titular em uma das melhores equipes do futebol mundial, está credenciado para estar em um elenco onde apenas 20 fazem parte, 20 grandes jogadores em um contexto mundial. Se atuou 90, 100 minutos, amanhã possa ter o mesmo tempo, não levo muito em conta. Esses jogadores estão em início de temporada, alguns com cinco, quatro jogos, porém são jogadores com vivência, experiência, mesmo os mais jovens, com capacidade de dosar, dentro de uma condição necessária, se precisarem ficar 90 minutos em campo”, concluiu.