A vitória da Argentina por 2 a 1 sobre o Chile, na noite de segunda-feira, na estreia da Copa América Centenário, significou muito mais do que uma revanche pelo vice-campeonato em 2015 — ao menos para Ángel Di María. O meia argentino abriu o placar em Santa Clara, nos EUA, e logo se emocionou. Di María dedicou o gol à avó, falecida horas antes do jogo.
Assim que recebeu passe de Banega e encheu o pé esquerdo para balançar a rede chilena, o meia correu em direção ao banco de reservas e pegou uma camiseta, na qual se lia uma homenagem: “Avó, vou sentir muito a sua falta”.
Di María ainda deu assistência para Banega marcar o segundo gol argentino e foi substituído sob aplausos no segundo tempo, antes de Fuenzalida descontar para o Chile, nos acréscimos. Após a partida, o meia novamente não conseguiu conter a emoção ao comentar o falecimento da avó, cuja notícia chegou a ele horas antes da partida.
— É difícil pela minha mãe, por meus tios. Às vezes alguns te criticam, mas quando acontecem essas coisas é difícil estar longe da família. Eu queria jogar, a seleção é um orgulho que tenho. Minha mãe pediu que eu ficasse, que estivesse com meus companheiros e que ganhássemos a partida — afirmou Di María, entre lágrimas.
Com a vitória sobre o Chile, a Argentina larga em vantagem no Grupo D da Copa América Centenário, que também conta com Panamá e Bolívia — os panamenhos venceram na noite de segunda-feira por 2 a 1 e empataram com os argentinos na liderança da chave.
Na sexta, Argentina e Panamá se enfrentam em Chicago, às 22h. Chile e Bolívia jogam mais cedo no mesmo dia, às 20h, no estado de Massachusetts.
