Foram longos meses acompanhando o time da arquibancada. Nos principais momentos da campanha do time na temporada passada, o pivô Gessé não esteve onde gostaria. Acompanhou tudo do lado de fora, sem poder vestir a camisa e contribuir com o time.
Mas, agora, depois de 8 meses, essa angústia e este sofrimento ficaram para trás. Na última terça-feira, na partida contra Ampére, pela Série Ouro do Campeonato Paranaense, o camisa 23 finalmente pôde voltar a fazer o que mais gosta: jogar futsal.
“Estava muito ansioso. Jogo futsal há mais de 16 anos e ficar tanto tempo fora a gente acaba sentindo falta dessa adrenalina, desse sentimento. Foi bem dolorido, literalmente, ficar tanto tempo longe e não poder fazer o que se ama”, disse.
Gessé teve uma lesão no joelho, no ligamento cruzado anterior, no dia 21 de julho de 2021, durante um treino. Ele precisou passar por cirurgia e fazer muita fisioterapia para retornar às quadras.
Em janeiro, no começo da pré-temporada, o jogador ainda teve uma lesão muscular que adiou o retorno aos jogos.
O tratamento durante todo este período foi feito dentro da estrutura do próprio Cascavel, primeiro com o fisioterapeuta Juliano Dallazem e, neste ano, com João Pedro Martin.
“Ele trabalhou dois, até três períodos por dia. Foi o jogador que mais treinou e se doou nos últimos meses. Fizemos diversos tratamentos com crioterapia e eletroterapia, por exemplo, para que ele se recuperasse. Agora é só torcer para ele voltar ao ritmo e dar muitas alegrias para a torcida”, ressaltou João Pedro.
Aos 34 anos, o jogador, que chegou em 2021 no time, quer agora estar dentro de quadra para retribuir o apoio que recebeu desde os primeiros dias na equipe.
“Fiquei muito tempo fora, agora é questão de ritmo de jogo, controle emocional, pegar o sistema do Cassiano e continuar trabalhando para o mais rápido possível poder fazer aquilo que eu vim pra cá: jogar bem e marcar gols. Depois de tanto tempo longe estou muito feliz. O sentimento é de gratidão”, garantiu Gessé.
Assessoria