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Após início do jogo do Brasil, muita gente ainda tentava entrar no estádio

BRASÍLIA – Enquanto Brasil e África do Sul já estavam em campo jogando o primeiro tempo, muita gente corria para tentar entrar no Estádio Mané Garrincha. Vencida a primeira entrada, montada no lado externo do local, alguns torcedores ainda tinham dificuldade para encontrar o portão que dava acesso à cadeira para a qual eles compraram o ingresso.

Do lado de dentro do Mané Garrincha, o público é bom, mas há visivelmente lugares vazios. O vermelho das cadeiras onde não há ninguém contrasta com o amarelo do uniforme da seleção, usado pela maioria dos torcedores. Até agora a torcida apoia o time, mas a empolgação é comedida, sem cantorias. A animação é um pouco maior nas jogadas de perigo da seleção brasileira.

LONGAS FILAS PARA ENTRAR

Faltando poucos minutos para o jogo de estreia da seleção brasileira, um problema recorrente no Estádio Mané Garrincha voltou a acontecer: havia longas filas de torcedores do lado de fora, esperando sua vez para entrar. É provável que muitos deles não tenham conseguido acompanhar toda a partida, que começou as 16h. Alguns torcedores reclamaram da falta de pessoal para dar informações.

Neste momento, as duas seleções – Brasil e África do Sul – já estão em campo.

Na tarde desta quinta-feira, a estreia do Brasil foi marcada por manifestações em Brasília. O torcedor brasileiro Dimas Guimarães aproveitou para fazer uma manifestação de apoio à Polícia Federal e ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava-Jato, que investiga principalmente corrupção na Petrobras.

– Eu acho que nesses momentos a gente deve unir o útil ao agradável, lembrar um pouco do Brasil, da situação que o país enfrenta agora na área política, econômica e social.

Do lado de fora do estádio, policiais civis que paralisaram os trabalhos roubaram a cena. A rigor, não seriam permitidas manifestações perto do estádio, mas isso não impediu que eles se aproximassem. Os policiais militares presentes não estão fazendo nada para tirar os colegas civis do local.

Eles querem aumento salarial e trazem faixas em português e inglês. Uma delas diz: “The fiscal responsibility law doens't apply to policie salaries”. Em português: “a lei de responsabilidade fiscal não se aplica aos salários do policiais”.

A decisão de paralisar foi tomada em assembleia na quarta. O Tribunal de Justiça (TJ) do DF considerou a greve ilegal, mas os policiais dizem que não foram notificações.