São Paulo – Um ano se passou desde a maior surra do Brasil em Copas do Mundo. Outros 65 anos se passaram desde a primeira derrota mais traumática – a da final da Copa de 1950.
Colocando na balança o que aconteceu nos últimos 365 dias, uma pessoa que conheceu de perto os reflexos do tropeço na decisão do primeiro Mundial em solo brasileiro vê, com goleada da Alemanha no Mineirazo de 2014, um sentimento de mudança em relação àquele que foi taxado como o maior culpado pelo Maracanazo, o goleiro Barbosa.
Acho que mudou muito. A imagem é outra. O 7 a 1, que infelizmente aconteceu, fez o Barbosa descansar em paz, analisou Tereza Borba, filha do já falecido goleiro da Seleção Brasileira.
Segundo Tereza, que vive em uma saga constante para honrar a memória do pai e tentar tirar dele, mesmo depois de morto, o estigma de vilão, os protagonistas do 7 a 1, apesar de terem gerado mais respeito por Barbosa, não chegaram nem perto de sofrer o que o goleiro passou.
Hoje os tempos são outros. Ninguém foi massacrado como o Barbosa foi. Com a modernidade, há mais coisas para distrair as pessoas. Antigamente, o assunto era só a Copa. Enxergo muita diferença em relação aos jogadores, disse ela.
(Com informações do Lance!)