
Machado deu o nome de 16 empresas que tinham contratos com a estatal e que, segundo ele, pagaram R$ 109 milhões em propina. O delator disse que remetia, desde 2008, mesada de R$ 300 mil ao presidente do Senado, Renan Calheiros. E que, por dez anos, repassou R$ 200 mil mensais ao senador Romero Jucá. Em troca, os políticos do PMDB o mantiveram na presidência da Transpetro.
Machado também contou que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebeu, de forma ilegal, R$ 1 milhão, em 1998. O dinheiro, disse o delator, foi usado para financiar campanhas de 50 candidatos à Câmara, com o objetivo de alçar o então deputado ao cargo de presidente da Casa, em 2000.
Aécio e os demais políticos citados negam as acusações.
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