SEUL – Um tribunal da Coreia do Sul rejeitou nesta quinta-feira autorizar uma ordem de prisão contra o presidente da Samsung, Jay Y. Lee, em meio ao um escândalo de subornos que levou à realização de um julgamento político contra a presidente Park Geun-hye.
A decisão adotada pelo Tribunal do Distrito Central de Seul de permitir Lee volte para sua casa foi um enorme alívio para a Samsung, que o executivo de 48 anos lidera desde maio de 2014, quando seu pai e patriarca da família Lee ficou incapacitado devido a um ataque cardíaco.
Lee, que foi interrogado durante 22 horas na semana passada e ficou detido durante a noite de quarta-feira enquanto o tribunal tomava uma decisão, ainda enfrenta uma investigação por subornos, desfalque e falso testemunho e poderia ser preso em uma data posterior.
O procurador especial buscou uma ordem de prisão contra Lee, o acusando de subornar Choi Soon-sil, uma amiga próxima de Park, para obter o apoio do Serviço Nacional de Pensões da Coreia do Sul para uma polêmica fusão de duas filiais da Samsung em 2015. A fusão ajudou a cimentar seu controle sobre o império de negócios que inclui desde smartphones até biofarmacêuticos.
O juiz disse em um comunicado sobre sua decisão de negar a ordem que a prisão era desnecessária.
? Depois de revisar os conteúdos e o processo de investigação até o momento, é difícil reconhecer a necessidade e a importância de uma prisão na etapa atual ? afirmou.
A Samsung disse em um comunicado que aprecia o fato de que os méritos do caso agora possam ser determinados sem a necessidade de uma detenção.
A Samsung Eletronics é o maior fabricante de smartphones, televisores de tela plana e processadores de memória.