O Procon de Umuarama instaurou durante a semana, oito processos administrativos para apurar possível alta de preço sem justa causa, de produtos que compõem a cesta básica. Os mercados foram notificados ontem (2), e terão 10 dias para se manifestar. Três pesquisas realizadas em março indicaram alta significativa nos preços de alguns produtos.
O Procon vem recebendo inúmeras denúncias e o alvo dos procedimentos será o preço do leite UHT integral e o feijão-carioca, responsáveis por grande parte dos relatos, mas outros produtos também podem ser incluídos nos procedimentos.
“Quando o consumidor verificar algum preço anormal, é importante fazer o comparativo de preço com aquela marca específica. Existem marcas líderes, que naturalmente têm mais elevado, e marcas mais baratas. Se compararmos marcas básicas com marcas líderes haverá diferença significativa de preço”, orientou o secretário municipal de Proteção e Defesa do Consumidor e coordenador do Procon, João Paulo Souza Oliveira.
Denúncia na rede
Existe grande movimentação em redes sociais questionando preços praticados pelos mercados da cidade, porém o Procon precisa da formalização. “É necessário registrar o valor do produto (por foto ou nota fiscal) e, se possível, indicar a variação ocorrida antes e após a eclosão da pandemia da Covid-19, para embasar uma apuração”, acrescentou.
A população também pode ser orientar pela pesquisa semanal da cesta básica para encontrar os melhores preços.
Mais procedimentos
Por outro lado, o Procon abriu 21 processos administrativos dos quais 13 foram instaurados na semana passada para verificar a precificação de álcool gel e máscaras. Outra pesquisa direcionada aos preços dos combustíveis e gás GLP será realizada na quinta-feira, 2, para informar a população sobre os preços e verificar se as reduções das refinarias foram repassadas ao consumidor.