Cotidiano

Prefeitura de Cascavel economizou R$ 200 mi com contenção de gastos

Prefeitura de Cascavel economizou R$ 200 mi com contenção de gastos

O decreto de contenção de gastos assinado pelo prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos em março deste ano, chegou ao fim no final de outubro e o resultado, segundo a administração municipal, foi de uma economia de R$ 200 milhões. O decreto adotando diversas medidas de contenção de gastos, inclusive, com cortes no salário do próprio prefeito e vice, foi assinado em 21 de março deste ano, com validade a parir de 1° de abril e com vigência de 180 dias.

A época, o prefeito Leonaldo Paranhos informou que as medidas “drásticas” foram tomadas para garantir a saúde financeira do Município. O objetivo era conter despesas para garantir a manutenção do pagamento as folha salarial dos servidores, prestação de serviços básicos a população e andamento de obras. No entanto, em agosto, o decreto foi renovado por um novo período, que chegou ao fim em 31 de outubro.

 

Medidas

O decreto determinava a redução de gastos, a começar pelo salário do prefeito e vice, que tiveram um corte de 15%. Já o salário para os secretários e presidentes de autarquia, a redução foi de 10%. Além disso, o decreto estabelecia a suspensão temporária das concessões de licença-prêmio e redução nas horas-extras em 30%. Gastos com combustíveis foram reduzidos em pelo menos 20% em toda a frota, entre outras medidas.

O decreto estabeleceu ainda a criação do CEF (Comitê Estratégico Financeiro), que teve o objetivo de coordenar, acompanhar e avaliar as ações dos órgãos da Administração Direta e Indireta, inclusive os fundos instituídos pelo Poder Executivo Municipal. Outra medida que o Município tomou para contenção de gastos foi o cancelamento do tradicional desfile de 7 de Setembro. A época o município estimou uma economia entre R$ 600 a R$ 700 mil apenas com o cancelamento do desfile cívico.

 

Economia

De acordo com o balanço divulgado pela prefeitura de Cascavel, desde 1° de abril até 31 de outubro, data que o decreto teve vigência o município economizou R$ 200 milhões, sendo R$ 130 milhões pelo Comitê Estratégico Financeiro e restante diretamente pelas secretarias. O município não detalhou as economias.