Cotidiano

Pequeno grupo protesta contra aumento no transporte coletivo

O reajuste está previsto para entrar em vigor nesta quinta-feira

Cascavel – Foi baixa a adesão ao protesto contra o reajuste da tarifa do transporte coletivo em Cascavel. Cerca de dez pessoas protestaram no Terminal Oeste por volta do meio-dia de terça-feira (5).

O reajuste, de R$$ 2,90 para R$ 3,30, está previsto para entrar em vigor na quinta-feira (6). A manifestação que leva o nome Pula Catraca surgiu nas redes sociais e tinha a confirmação de aproximadamente duas mil pessoas.

Com alguns cartazes nas mãos e ao coro contra o aumento, os manifestantes liberaram uma das entradas no Terminal Oeste no lado que dá acesso à Avenida Brasil.

“Estamos mobilizados contra esse aumento absurdo, pois é uma das tarifas mais caras do Brasil com um serviço precário”, critica  a presidente do Sinteoeste (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos do Ensino Superior do Oeste do Paraná), Gracy Bourscheid.

O presidente do Sinttratovel (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo de Cascavel), Neslon Mendes, aprovou a manifestação e esteve presente no protesto.

“A população tem todo direito de se manifestar e eu apoio, pois também achei abusivo este valor”, reforça.

Depois do terminal o grupo foi à prefeitura reivindicar o cancelamento do reajuste. Quem entrou sem pagar durante o protesto também aprovou a mobilização.

“Tudo vem aumentando e o nosso salário não aumenta. As empresas tiraram os cobradores alegando gastos e agora aumenta o valor da tarifa sem oferecer melhorias à população”, afirma o vendedor Allan da Silva.

O aumento da tarifa foi publicado em Diário Oficial do Município no dia 29 de dezembro. O reajuste é de 13,79%, ou seja, R$ 0,40. Novas manifestações estão previstas assim que as aulas retornarem.

Greve

De acordo com o presidente do Sinttratovel, Neslon Mendes, a categoria tinha solicitado uma reunião com as empresas para hoje, mas o encontro foi suspenso. Duas assembleias serão realizadas na quinta, reunindo os profissionais para decidir se cruzam os braços novamente.

“Estamos reivindicando 15% de reajuste a e empresa ofereceu 10,97%. Estaremos discutindo com toda a categoria e vamos tomar uma decisão na quinta-feira. Já fizemos a notificação de greve e vamos depender do resultado deste encontro”, afirmou Mendes.