Cotidiano

Operação combate ação dos “infiltrados” entre pessoas em situação de rua

Operação combate ação dos “infiltrados” entre pessoas em situação de rua

Cascavel não dará trégua para criminosos que estão se aproveitando de pessoas em situação de rua para prática crimes. Neste sentido, no fim de semana foi realizada a primeira edição da Operação RG (Registro Geral), que envolve as secretarias de Segurança e Assistência Social, com apoio do Instituto de Identificação do Paraná.

As equipes da Guarda Municipal e da Assistência Social se concentraram em frente à Catedral, de onde partiram para diferentes pontos da região central para as abordagens. O prefeito Leonaldo Paranhos acompanhou a saída das equipes e afirmou que pessoas que pretendem vir a Cascavel para práticas de crime não serão bem-vindas. “Nós estamos reagindo a um momento muito difícil que estamos vivendo; sempre tivemos aqui o programa de acolhimento às pessoas em situação de rua, pessoas vulneráveis. Nós temos comida, temos cursos profissionalizantes, emprego e temos um programa que tira as pessoas da dependência. A Prefeitura paga, temos toda a estrutura para acolhimento às pessoas do bem”, disse, completando que “estamos com a mão estendida para os acolhimentos, mas, ao mesmo tempo, com a mão dura da segurança pública, porque nós temos um compromisso de proteger a nossa população, as pessoas que trabalham, as pessoas que geram renda e as pessoas que têm o direito de ir e vir”.

O secretário de Segurança, Pedro Fernandes Oliveira, explicou que as abordagens foram feitas nos espaços mais demandados pelas ligações no 153, o telefone da Guarda Municipal. “O que nós queremos, a princípio, é diferenciar a pessoa que está de fato em situação de rua da pessoa que está utilizando a situação de rua para vender drogas, como cocaína, maconha, o que está nos incomodando. Os comerciantes estão reclamando que é muita gente na porta do comércio, muita gente atrapalhando, danificando o patrimônio público. Vamos coibir isso e encaminhar esse pessoal para a delegacia de polícia por desacato, por furto, vandalismo, enfim, o que eventualmente demonstrar”, afirmou.

Foto: Secom