Curitiba – Muito mais do que preocupação estética, a obesidade deve ser tratada como um problema grave que compromete a saúde, sobretudo, de crianças que têm maior dificuldade em controlar o desejo por doces, lanches, entre outros alimentos vilões do peso.
De acordo com dados do Sisvan (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional) que inclui informações de todo o País, em 2015 houve queda de 7% entre crianças com obesidade no Paraná na faixa etária de até 5 anos. De 14.406 registros de janeiro a agosto de 2014 o número caiu para 13.103 neste ano.
Apesar dessa estatística, o alerta deve ser mantido. Com sobrepeso, constam no Estado 20.419 menores de 5 anos e em situação de risco outros 51.446.
As pessoas em geral ganham peso devido ao estilo de vida, hábitos alimentares inadequados, falta de atividade física, fatores genéticos e hormonais, questões de ordem psicológica e convivência familiar.
Prioridade
Dos cuidados para a nutrição infantil, a prioridade de atendimentos da Pastoral da Criança do Paraná passou para os casos em risco de sobrepeso. A equipe contabiliza que atualmente 13% das crianças no Estado estejam acima do peso.
Isso nos traz preocupação. A Pastoral ainda está em luta para a conscientização dos pais. Muitos deles defendem a ideia de que criança gordinha é sinal de saúde e não aceitam ajuda, afirma a nutricionista Paula Pizzatto.
Situação no Oeste
Na região Oeste do Paraná, o número de crianças de até cinco anos consideradas obesas chega a 509. No grupo entre cinco a dez anos estão inclusas 206 crianças. O total de menores de cinco anos com sobrepeso chega a 743, e de cinco a dez anos, são 592. Há ainda aquelas que estão com risco de sobrepeso. O número é bem mais significativo: 1.921 crianças com cinco anos incompletos.
(Com informações de Romulo Grigoli)
