
? Ela só errou uma questão. As provas eram de altíssimo nível e as notas eram todas muito próximas. Independente da colocação, foi uma experiência incrível para ela e para nós, que estávamos acompanhando. Foi um imersão acadêmica e cultural que ela vai levar para o resto da vida ? conta Camila Marra, que desde 2014 vem preparando Lorrayne para participar de Olimpíadas de Neurociência.
Lorrayne Isidoro embarca na tarde desta quarta-feira de volta para o Brasil, com previsão de chegada ao Rio nesta quinta-feira. Ela traz na bagagem, além da experiência de ter participado de baterias de teste sobre Neurociências, muitas lembranças.
? A organização do evento faz questão de incentivar a interação entre os participantes, em nenhum momento eles instigam a competitividade, pelo contrário. Os estudantes participam de jantares de confraternização e cada é incentivado a levar uma lembrança de seu país. Lorrayne levou um bibelô com a imagem do Pão de Açúcar e do Corcovado, além de uma caneta com o símbolo do Colégio Pedro II. E ela recebeu 25 lembrancinhas de várias partes do mundo ? contou Camila, que retornou ao Rio nesta quarta-feira.
Lorrayne conseguiu a vaga para representar o Brasil no evento internacional em maio, quando foi a primeira colocada na IV Olimpíada Brasileira de Neurociências (Brazilian Brain Bee), em São Paulo.
Para pagar as despesas de viagem, ela contou com a ajuda financeira do Colégio Pedro II, que custeou a passagem e a hospedagem da estudante e da orientadora. Uma vaquinha on-line, organizada equipe da Olimpíada Brasileira de Ciências criou uma vaquinha on-line, arrecadou o dinheiro usado para comprar o bilhete aéreo da mães de Lorrayne e pagar outras despesas.
Lorrayne soube do concurso há um ano, por meio de um cartaz divulgado no colégio. Nas férias, enquanto muitos curtiam o descanso e marcavam encontros pelo WhatsApp, ela fazia aulas num curso de verão em neurociências, oferecido pela UFRJ e pela UFF.