
Greca participava de sabatina promovida pelo jornal “Bem Paraná” e pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
? Eu coordenei o albergue Casa dos Pobres São João Batista para a igreja católica durante 20 anos. Eu nunca cuidei dos pobres. Eu não sou São Francisco de Assis. Até porque a primeira vez que eu tentei carregar um pobre no meu carro eu vomitei por causa do cheiro ? afirmou.
Na postagem no Facebook, ele disse que a declaração foi descontextualiza ?para tentar enganar as pessoas?.
?Ontem, durante a Sabatina na PUC, ao exaltar o difícil trabalho dos educadores sociais e das irmãs de caridade, comentei sobre o quão difícil é o trabalho de resgate social.. Com sinceridade disse que não tenho a capacidade desses profissionais para o resgate, mas que acima de tudo, admiro, respeito, faço e farei o possível e impossível para mudar o quadro de abandono nas ruas. Agora, divulgam um pedaço do vídeo contra mim. Assista a verdade na íntegra e refute a mentira dos desesperados. Mesmo assim peço perdão pela minha falta de clareza ao relatar a minha primeira experiência com o resgate social?, escreveu.

?Diante das denúncias publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo na edição desta quarta-feira (21), a respeito de três obras de arte desaparecidas do acervo da Fundação Cultural de Curitiba, a Procuradoria Geral do Município abriu uma sindicância para apurar o caso. O desaparecimento de 12 itens do acervo da Casa Klemtz ? adquirida pelo Município em 1995, na gestão Rafael Greca ? consta de relatório do ano 2001, confirmado por um inventário do acervo municipal realizado em 2013, no início da atual gestão. O registro oficial sobre o desaparecimento inclui fotos e descrição técnica de todos os itens. Após o relatório de 2013, a FCC abriu procedimento administrativo para apurar indícios de autoria do desaparecimento dessas obras. Agora, a FCC encaminhará o procedimento à PGM e o caso será apurado com base nas novas informações publicadas pela Folha?, diz a nota da prefeitura.
Greca afirmou, entretanto, que desconhece ?qualquer ?desaparecimento? de acervo? durante a sua gestão.
?Esclareço que o mobiliário da minha casa, conforme fotos postadas por mim voluntariamente na minha página pessoal, pertence ao acervo da família. No caso específico são objetos da herança do meu avô, Manoel Valdomiro de Macedo, legados por seu pai, o comendador José Ribeiro de Macedo (1840-1917), e do acervo da família Bernardo Pericás, legado dos avós de Margarita, minha mulher. Se há semelhança é de estilo do mobiliário da época, comum nas residências tradicionais de Curitiba, grande centro de produção moveleira?, disse em nota.