
O inquérito que apura irregularidades na obra da usina foi aberto no STF em junho de 2015 e investiga o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Raimundo Carreiro, o advogado Tiago Cedraz e os senadores Edison Lobão (PMDB-MA), Romero Jucá (PMDB-RR) e Renan Calheiros (PMDB-AL). O grupo responde por lavagem de dinheiro.
Além dos ex-executivos da Odebrecht, Janot pediu ainda a Fachin que sejam ouvidos os depoimentos do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Aroldo Cedraz e de Tiago Cedraz, que é filho dele.
No mesmo ofício, Janot concordou com o pedido da Polícia Federal para prorrogar as investigações, já que ainda há depoimentos pendentes. O procurador-geral ponderou que é favorável à concessão apenas de outros 30 dias de prazo. ?As investigações se alongam em demasia, sendo necessário ultimar a coleta de provas nesses autos?, afirmou. Cabe a Fachin decidir se pede os depoimentos sugeridos e também se autoriza a prorrogação do prazo para a conclusão do inquérito.