Foz do Iguaçu – O último boletim da Secretaria da Saúde do Paraná confirmou 874 casos de dengue no Oeste: 705 autóctones e 169 importados. Outras 4.805 pessoas foram notificadas e aguardam pelo resultado de exames.
Foz do Iguaçu apresentou o maior aumento no número de casos autóctones. Em uma semana, as confirmações subiram de 385 para 562. Os números assustam e uma campanha especial, a Hora H, será realizada neste sábado (6) contra o mosquito Aedes aegypti em várias cidades paranaenses.
O aumento fez com que Foz decretasse situação de urgência. Para poder suprir a demanda, o Hospital Municipal inaugurou 30 novos leitos para atendimento exclusivo a pacientes com dengue. O Governo do Paraná, em parceria de prefeituras e da sociedade, promove uma grande mobilização para convocar a população a fazer a sua parte no combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Com a campanha Hora H, a ideia é que todos vistoriem seus espaços e eliminem recipientes que possam acumular água e se tornar um criadouro. Autoridades e 9ª Regional de Saúde de Foz farão uma concentração a partir das 9h30 na Praça do Mitre, no centro da cidade, e na sequência seguirão em sentido aos bairros para mobilizar população na ação.
“A intenção é que toda a comunidade limpe as residências às 10h conforme o check list orientado pela Secretaria de Saúde”, afirma o chefe do Setor de Vigilância Epidemiológica da 9ª Regional de Saúde, Eduardo Toshio Kikuchi.
O município de São Miguel do Iguaçu aderiu 100% à campanha. Nove caminhões caçamba passarão pelo Centro da cidade e bairros recolhendo lixos e entulhos. O comitê da dengue também realizará pedágio educativo na Rua Farroupilha para disponibilizar materiais informativos à população.
Em diversas cidades do Paraná ações serão feitas simultaneamente, às 10h, em todas as residências e estabelecimentos comerciais. O Exército também vai ajudar. Serão 3,7 mil homens mobilizados para ajudar nas ações.
9ª Regional
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Segundo pesquisadores, parte das amostras de saliva foi colocada em contato com células utilizadas para verificar atividade viral de vírus como os da zika, dengue e febre amarela (pertencentes à família dos flavivírus). Na experiência, essas células foram destruídas após o contato, “o que comprova a atividade viral”.
Nos Estados Unidos, também está em análise uma suspeita de transmissão sexual da doença. Com a possibilidade de contágio pela saliva, a zika se assemelharia a doenças como mononucleose, a chamada de “doença do beijo”, herpes e candidíase – o popular sapinho.
(Com informações de Romulo Grigoli)
