
A companhia teria tomado a decisão após conversas sem resultados com o Google, que ?não conseguiu dar garantias específicas, políticas e compromissos de que seus vídeos ou conteúdos publicados com imagem sejam classificados rápido o bastante ou com os filtros corretos.
? Temos o dever de cuidar de nossos clientes no mercado do Reino Unido para posicionar suas marcas no contexto correto, onde tenhamos a garantia de que o ambiente é seguro, regulado em nível necessário e benéfico a essas marcas ? disse Paul Frampton, presidente da Havas no Reino Unido, ao ?Guardian?. ? Nossa posição será mantida até que tenhamos certeza de que Google e YouTube têm condições de atender aos parâmetros que nós e nossos clientes esperamos.
A decisão foi anunciada após o governo britânico anunciar que retirou seus anúncios do YouTube, depois de descobrir que alguns anúncios da plataforma poderiam estar patrocinando apologia ao estupro, antissemitas e pessoas que estimulam o discurso de ódio.
O Google, dono do YouTube, foi convocado por ministros para explicar como permitia que anúncios pagos com dinheiro do contribuinte fossem exibidos em vídeos com conteúdos extremistas, depois que uma investigação do ?The Times? revelou o problema.