Cotidiano

Flytec nega existência de mineradora de criptomoedas em prédio que pegou fogo

Flytec nega existência de mineradora de criptomoedas em prédio que pegou fogo

A respeito da reportagem publicada pelo Jornal O Paraná, na edição dos dias 17 e 18 de fevereiro, intitulada “Incêndio na fronteira dispara alerta: qual a situação de Cascavel e Oeste”, cujo conteúdo rendeu a manchete da edição daquele fim de semana, a empresa Flytec manteve contato com a Redação solicitando a retirada da notícia do ar.

A empresa informou que emprega mais de 900 pessoas e conta com 28 anos de atividade no Paraguai, sendo provedora de produtos de tecnologia e informática. “Não vendemos produtos altamente inflamáveis, mas como os produtos que vendemos são à base de plástico e possuem caixa de papelão, realmente, tais componentes podem incendiar”, diz um dos trechos da nota encaminhada ao diário.

Ainda conforme o comunicado, “nossa empresa distribui produtos de marcas renomadas. Nunca mineramos qualquer criptomoeda, tampouco temos energia em quantidade para fazer isso, conforme documento emitido pelos bombeiros responsáveis pelo controle do incêndio”.

Quando ao prédio onde o sinistro foi registrado, a empresa informou que “Estamos na fase de acabamento, temos alvará de licença e não praticamos nenhuma atividade ilegal”.

Na nota, a empresa disse ainda que o engenheiro Gavilan, perito que atestou que a estrutura do edifício suportou o incêndio, atribuído à qualidade empregada nas instalações. “Ressaltamos que o projeto foi desenvolvido no Brasil e o concreto adquirido na empresa Hormigomix, no Paraguai, empresa concreteira de alta qualidade, com concreto superando os 50MPA, razão pela qual confiamos na estrutura. Por este motivo, descartamos qualquer tipo de demolição”. A empresa encaminhou também uma nota dos bombeiros voluntários descartando qualquer atividade de mineração no edifício.

(DA REDAÇÃO)