Quem utiliza o transporte coletivo urbano, principalmente as linhas centrais, já se deparou com uma estrutura que vem sendo montada para uma completa limpeza das estações de embarque e desembarque do transporte coletivo urbano. Feita anualmente pelo Departamento de Transportes da Transitar, a higienização este ano começou pela Avenida Brasil na semana passada e, na sequência, o cronograma seguirá para a Avenida Barão do Rio Branco e depois na Avenida Tancredo Neves, totalizando 50 estações.
Dos 26 abrigos da Avenida Brasil, 17 estão higienizados. Hoje (18) a equipe está trabalhando na região leste da Avenida Brasil e assim que concluir, conforme as condições climáticas permitirem, fará a limpeza das oito estações da Avenida Barão e as 16 da Tancredo Neves. O objetivo é concluir tudo na próxima semana.
O encarregado de serviços do Setor de Transporte Coletivo, Ronaldo Tic Lopes, está coordenando os trabalhos que contam com uma equipe de seis servidores, com apoio de um caminhão ATR desativado do Corpo de Bombeiros para o transporte de água. “Pedimos a compreensão dos passageiros, pois é necessário interditar os espaços durante o procedimento. Contudo, fiscais estão sinalizando e orientando em cada estação para que os passageiros possam ter o menor impacto possível. Trata-se de um transtorno momentâneo, mas necessário para garantir higiene e conforto aos passageiros e, também, a manutenção e conservação do bem público”, detalha.
Em cada estação a equipe leva cerca de uma hora até lavar toda a estrutura, desde o teto, os vidros e o piso, deixando tudo preparado para, num segundo momento, remover, quando há pichação, toda a tinta deixada por vândalos. Em fevereiro, todas as estações passaram por um processo de limpeza das pichações, feito pela Transitar e a Defesa Civil, contudo algumas voltaram a ser vandalizadas.
Ronaldo explica que é necessário utilizar produto específico em cada parte da estrutura para não danificá-la e ainda preservar os vidros e a plotagem, além de não poluir o meio ambiente. O custo da limpeza por estação, somente de material, é de cerca de R$ 50,00.
Propaganda irregular
Além das pichações, outro ato de vandalismo e crime contra o patrimônio é a fixação de propaganda, de todo tipo, nas estruturas. Durante a limpeza os servidores estão tendo um trabalho extra para remover a cola desses materiais irregularmente instalados nas estações de ônibus. Caso voltem a ser colocados, os responsáveis, identificados, podem responder criminalmente.
“Estamos fazendo imagens de todos os materiais antes da remoção e caso haja reincidência será registrado Boletim de Ocorrência”, explica Lopes. É importante lembrar que, quando identificados, autores podem responder pelo Crime de Vandalismo.
Denuncie!
Ao flagrar atos de vandalismo é preciso denunciar acionando a GM pelo 153 ou a PM pelo 190.
Imagens ou denúncias também podem ser enviadas ao Ouvindo Cidadão 156 ou na Ouvidoria de Transporte da Transitar, pelo número 99119-9478.
Secom