
Igayara é presidente da Rica Alimentos e é acusado de lavagem de dinheiro. Ele teria realizado pagamentos por serviços inexistentes em benefício do esquema investigado. Os irmãos delatores Renato e Marcelo Chebar afirmaram à força-tarefa da Lava-Jato que entregavam dinheiro de propina na sede da empresa de Igayara, que, por sua vez, celebrava contratos fictícios com os membros
da organização criminosa para esquentar os recursos.
Maurício Cabral foi alvo de mandado de prisão coercitiva na Operação Eficiência, um desdobramento da Lava-Jato, mas não responde a processo. Thiago Aragão, por sua vez, foi preso na ação e é acusado de integrar o esquema.
As testemunhas de acusação da Operação Calicute começam a ser ouvidas na próxima semana, na 7ª Vara Federal Criminal do Rio, pelo juiz Marcelo Bretas.