Cascavel – Quem mora ou trafega nas proximidades do Condomínio Residencial Treviso, atrás da FAG (Faculdade Assis Gurgacz), em Cascavel, já deve ter percebido o descaso de algumas pessoas em relação ao combate do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zica vírus e chikungunya.
No fim da Avenida Treviso, quando dá acesso à Estrada Chaparral, a quantidade de pneus jogados em meio à lama chama atenção. São mais de sete espalhados na estrada de chão.
Infelizmente, não conseguimos flagrar quem faz isso, mas sabemos que o pessoal procura o descarte irregular no fim de tarde ou à noite, quando não tem movimento por aqui. Sabemos dos perigos que isso pode causar, por isso pedimos ajuda do poder público, critica a moradora Suzana Oliveira.
No ano passado foram registrados 268 casos de dengue em Cascavel, sendo185 autóctones, 83 importados e com um total de 1.546 notificações. Em 2016 ainda não foram registrados casos de dengue no Município. No entanto, a saúde de Cascavel está em estado de alerta.
O motivo são quatro casos suspeitos de febre chikungunya e um de zika vírus, que apareceram no último balanço da dengue, divulgado pela Sesa (Secretaria Estadual de Saúde). Testes foram realizados, mas os resultados só serão divulgados no próximo mês. Além disso, ontem foi confirmada a primeira morte por dengue este ano no Paraná (ver matéria na página 05).
O Programa de Controle de Endemias vem trabalhando no esquema de plantão. Segundo o coordenador do Programa, Emerson Ferreira, a orientação é para todos, mas principalmente para quem for passar as férias fora de casa.
Estamos presenciando um aumento no número de larvas nas coletas que são feitas em todas as regiões. Pedimos a colaboração da população e atenção redobrada principalmente para quem for viajar. Cuidar com os pratos de flores, locais que possam acumular água parada, e até mesmo o potinho do cachorro. Se possível, deixar alguém de olho na casa durante os dias que estarão fora, frisa.
268 casos em 2015
Os casos de dengue chamam atenção no Município ao longo de 2015, fechando o ano com 268 casos, sendo que em 2014 foram registrados apenas 65 casos, ou seja, o maior registro em todo histórico do Programa do Controle de Endemias. Por isso, o alerta e atenção redobrada para evitar a dengue e demais doenças que vem ameaçando a população.