Faltam dez dias para a eleição que vai definir os novos dirigentes do handebol brasileiro, e dois paranaenses ocupam lugar de destaque na tentativa de reerguer a modalidade após os escândalos de má gestão de recursos públicos, desvios e assédio sexual que afastaram o último presidente e, depois, o seu substituto.
Aqui, de Cascavel, Marcelo Rizzotto vai mostrando que vale muito ter uma participação além-quadra. Atleta das antigas, ele é um dos responsáveis pela manutenção do time adulto masculino de cidade, foi eleito para um colegiado de atletas nacionais no ano passado, e agora pode se tornar vice-presidente da Confederação caso o candidato Felipe Casão seja eleito.
Do outro lado está um paranaense de Curitiba e que tem muita história na modalidade, mas já pendurou o tênis faz tempo. Edgar Hubner é um dos principais dirigentes que temos no País, inclusive com passagem pelo Comitê Olímpico Brasileiro.
O mais importante disso tudo é ver esse envolvimento e a representatividade paranaense na modalidade. Sempre tivemos algum paranaense nas diretorias da CBHd. Agora, é hora de ser linha de frente, pelo bem do esporte.
Avanço
O Brasil garantiu classificação para a segunda fase do Mundial de Handebol Masculino que está acontecendo no Egito. A fase começa hoje, contra a Hungria. No sábado, será a vez da Alemanha e, na segunda-feira, fecha a fase contra o Uruguai. Apenas duas equipes por grupo avançam para a próxima fase, que reunirá oito times em confrontos decisivos.
Copa do Brasil
A participação do FCC na Copa do Brasil pode fazer parte de uma edição marcada pela participação de um maior número de clubes. Nos bastidores, comenta-se que a edição deste ano terá 92 equipes, incluindo participantes classificados nos estaduais, campeões da Copa do Nordeste, da Copa Verde e de mais alguns dos melhores do Brasileirão. Alguns times da Série B já se manifestaram querendo incluir mais participantes.
Grana
A situação atual de salários dos jogadores, aliada aos valores por direito de imagem e premiações, está fazendo com que a situação fique insustentável para quem paga. A proximidade do final das competições começa a escancarar os atrasos em diversos times por várias divisões. Só pra citar o exemplo mais recente que vi, a Chapecoense, que pode ser campeã da Série B, tem oito meses de atraso com o pagamento de direitos de imagem. Um teto salarial se faz urgente para que os clubes não morram.
Saiu
Muita gente foi pega de surpresa, ontem, com a renúncia do presidente do Paraná Clube, Leonardo Oliveira. Desde o início ele assumiu como uma espécie de interventor e recebeu respaldo de torcidas organizadas. Saiu deixando o time praticamente rebaixado para a Série C e com dívidas salariais. O Conselho Deliberativo já está tomando as providências para indicar um novo dirigente.
Acesso
A segundona do futebol paranaense poderá não começar na data prevista, a última semana de abril. Alguns times estão se manifestando por atrasar o início da competição na tentativa de uma finalização da pandemia e a consequente economia com os testes de covid-19 aliada com a possibilidade de retorno do público aos estádios, o que poderia gerar alguma renda. Se isso se confirmar, a competição só deverá ter início em julho.