Cotidiano

Com 100 mil medidores instalados, Rede Elétrica Inteligente vai chegar a 55 cidades em novembro

Já foram substituídos 100 mil medidores em todo o Paraná pelo Programa Rede Elétrica Inteligente (REI), da Copel, nos 35 municípios que marcaram o início da operação

Já são 100 mil os medidores substituídos pelo Programa Rede Elétrica Inteligente (REI), da Copel, nos 35 municípios paranaenses em que ele teve início. Esse número representa o equivalente a 20 municípios como Ipiranga, no Centro-Sul do estado, onde a tecnologia foi implantada como projeto-piloto em 2018 e hoje opera com todas as funcionalidades. - Curitiba, 10/11/2021 - Foto: Copel
Já são 100 mil os medidores substituídos pelo Programa Rede Elétrica Inteligente (REI), da Copel, nos 35 municípios paranaenses em que ele teve início. Esse número representa o equivalente a 20 municípios como Ipiranga, no Centro-Sul do estado, onde a tecnologia foi implantada como projeto-piloto em 2018 e hoje opera com todas as funcionalidades. - Curitiba, 10/11/2021 - Foto: Copel

Já foram substituídos 100 mil medidores em todo o Paraná pelo Programa Rede Elétrica Inteligente (REI), da Copel, nos 35 municípios que marcaram o início da operação. Esse número representa o equivalente a 20 municípios como Ipiranga, no Centro-Sul do Estado, onde a tecnologia foi implantada como projeto-piloto em 2018 e hoje opera com todas as funcionalidades.

O REI teve início em Pato Branco (Sudoeste), onde os medidores antigos já foram substituídos pelos equipamentos inteligentes em mais de 80% do total de residências, comércios, indústrias e empresas urbanas e rurais. Com 153 equipes parceiras trabalhando no momento exclusivamente nessa frente, o programa avança a cada dia e vai modernizar a rede de distribuição da Copel em todo o Paraná.

“Uma das vantagens da automação da rede de distribuição inteligente é permitir maior agilidade no restabelecimento do fornecimento de energia quando isso ocorrer”, explicou Júlio Omori, superintendente de Projetos Especiais da Copel.

As obras estão em andamento nas cidades de Ampére, Barracão, Bela Vista da Caroba, Boa Ventura do São Roque, Bom Jesus do Sul, Campina do Simão, Capanema, Chopinzinho, Coronel Vivida, Dois Vizinhos, Enéas Marques, Flor da Serra do Sul, Francisco Beltrão, Goioxim, Honório Serpa, Itapejara d´Oeste, Laranjal, Mariópolis, Nova Esperança do Sudoeste, Palmital, Pato Branco, Pinhal de São Bento, Pitanga, Planalto, Pranchita, Realeza, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste, Santa Maria do Oeste, Santo Antônio do Sudoeste, São João, Saudade do Iguaçu, Sulina, Turvo e Verê.

Até o final de novembro, o programa será ampliado para mais 20 cidades, alcançando 55 atendidas (quase 14% do Paraná).

Metade dos medidores instalados já está com a comunicação ativada. Os demais estão na fase de instalação dos equipamentos de comunicação. Além disso, os sistemas computacionais estão prontos para que as leituras possam ser realizadas remotamente assim que toda a rede de comunicação estiver concluída. A Copel está desenvolvendo uma melhoria no seu aplicativo para que os dados de consumo estejam disponíveis para os consumidores.

PROGRAMA – O Rede Elétrica Inteligente é um dos maiores programas do gênero em execução no País e tem como objetivo modernizar a gestão e a distribuição de energia elétrica no Estado. Dividido em três fases, somente nesta primeira etapa ele representa investimentos de R$ 820 milhões em 151 municípios das regiões Leste (Região Metropolitana de Curitiba), Centro-Sul, Oeste e Sudoeste, beneficiando aproximadamente 4,5 milhões de paranaenses.

A rede inteligente se comunica diretamente com o Centro Integrado de Operação da Distribuição da Copel, o que permite o controle de toda a cadeia, desde a subestação até o consumidor final. Quando estiver totalmente implantada, essa tecnologia permitirá a leitura do consumo remota, o monitoramento do consumo por parte do usuário a partir do celular, o saneamento de problemas de desligamento a partir do Centro de Operação em Curitiba. Isso vai ampliar a qualidade de vida dos paranaenses e garantir mais segurança para o agronegócio e as indústrias.

(AEN)