A Câmara de Cascavel encerra as sessões legislativas de 2025 com votações importantes, como o aumento do IPTU - Foto: Flavio Uulsenheimer – Assessoria /CMC
A Câmara de Cascavel encerra as sessões legislativas de 2025 com votações importantes, como o aumento do IPTU - Foto: Flavio Uulsenheimer – Assessoria /CMC

Cascavel e Paraná - A Câmara de Cascavel encerra oficialmente, nesta sexta-feira (19), as sessões legislativas de 2025 após uma semana marcada por votações “pesadas”, como o aumento do IPTU e medidas voltadas ao planejamento financeiro e administrativo do município. Entre os principais destaques da última sessão estão a aprovação, em primeiro turno, da Lei Orçamentária Anual para 2026, a autorização para o parcelamento da dívida previdenciária da Prefeitura com o IPMC (Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Cascavel) e a devolução de R$ 17 milhões aos cofres do Poder Executivo.

Ainda nesta sexta, o presidente da Câmara, vereador Tiago Almeida, realiza uma solenidade para oficializar a devolução do montante economizado ao longo do ano pelo Legislativo. Segundo apurado pela reportagem, o valor de R$ 17 milhões deverá ser destinado, prioritariamente, a obras de reperfilamento asfáltico em Cascavel, além de poder contemplar investimentos em outras áreas estratégicas da administração municipal.

Logo na sequência, a Câmara realiza a última sessão do ano. Após a votação dos projetos em segundo turno, o Legislativo entra em recesso parlamentar, com retorno das sessões ordinárias previsto para o mês de fevereiro de 2026.

R$ 2,595 bi

Os vereadores aprovaram na quinta-feira (18), em primeiro turno, o Projeto de Lei Ordinária nº 193/2025, que estima a Receita e fixa a Despesa do município de Cascavel para o exercício financeiro de 2026.

O orçamento previsto é de R$ 2,595 bilhões, considerando a Administração Direta e Indireta, o que representa um crescimento de 8,6% em relação a 2025. Desse total, R$ 47 milhões caberão à Câmara Municipal. A proposta foi aprovada por 18 votos favoráveis e um contrário.

O líder de Governo, vereador Xavier (Republicanos), destacou que a proposta “garante coerência, responsabilidade fiscal e previsibilidade administrativa”, classificando a LOA como uma peça técnica fundamental para assegurar segurança jurídica à gestão municipal. As despesas com pessoal estão estimadas em R$ 968,3 milhões, o que corresponde a 43,87% da Receita Corrente Líquida, projetada em R$ 2,207 bilhões. O projeto retorna ao Plenário nesta sexta-feira (19) para segunda votação, juntamente com a análise das 1.095 emendas impositivas apresentadas pelos parlamentares.

Maiores orçamentos de 2026

Educação – R$ 595,5 milhões;

Saúde – R$ 561,9 milhões;

Finanças – R$ 434 milhões;

Meio Ambiente – R$ 117,1 milhões;

Serviços e Obras Públicas – R$ 74,9 milhões.