Cotidiano

Cascavel tem cerca de 80 edifícios em construção

Cascavel tem cerca de 80 edifícios em construção

Cascavel – O setor da construção civil é importante tanto para a economia local, estadual, quanto nacional. Estando aquecido, gera renda, emprego e auxilia no desenvolvimento das cidades que expandem seus imóveis, obras públicas, comércio e serviço.

Conforme levantamento preliminar feito por um grupo de engenheiros da cidade, existem atualmente pelo menos 80 edifícios com mais de 10 pavimentos sendo construídos em Cascavel em diversos bairros e localidade.

Ricardo Lora, diretor da Construtora Bastian e Lora, disse que a cidade está em um dos seus melhores momentos com o setor bastante movimentado e com uma boa perspectiva para este ano. Segundo ele, o ano passado, mesmo com contratempo que ocorreu principalmente ligado ao valor da matéria prima da construção civil, foi um ano bastante positivo, com muitas obras em andamento, envolvendo cooperativas, infraestrutura regional, pontes, estradas, saneamento até do mercado imobiliário.

Sobre o mercado imobiliário, Lora disse que mesmo com a grande quantidade de lançamentos e de edifícios em construção, existe uma boa absorção do mercado. “Tivemos um fim de ano mais travado devido as questões políticas e alguns investimentos segurados, mas agora as pessoas estão sentindo mais o mercado, mas vai voltar a fluir”, disse. A cidade se destaca ainda com projetos mais ousados, edifícios mistos de grande porte e em várias áreas, novo shopping, mercado e clínicas de saúde.

Segundo Lora, que esteve também a frente da diretoria do Sinduscon Paraná Oeste nos últimos anos, o preço dos materiais da construção civil deu uma estabilizada e estão mais controlados, o que é bom para o setor. “Está subindo (material de construção), mas acompanhando a inflação, não como na época da pandemia em que teve uma alta muito elevada”, disse ele, complementando ainda que a partir de agora, com o mercado estabilizando, os projetos continuam a ser realizados.

Ricardo Parzianello, atual presidente do Sinduscon, confirmou o aquecimento do mercado que acompanha a expansão da cidade que tem também um aumento na quantidade de loteamentos, que ultrapassam as rodovias da cidade. Além disso, novos espaços serão abertos após a consolidação do novo Plano Diretor, um projeto importante e que está sendo acompanhado de perto pelo sindicato.

“Este novo projeto vai possibilizar a aberturas de mais área e isso é importante para a cidade”, falou Parzianello. Para ele, outro ponto que deve ser destacado é o de obras públicas, já que a cidade está um verdadeiro canteiro de obras, com obras de escolas, unidades de saúde, asfalto. “Com certeza a perspectiva para este ano é bastante positivo”, concluiu.

Foto: VANDRÉ DUBIELA / O PARANÁ

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Índice nacional de custo da construção civil sofre alta

Rio de Janeiro – O Índice Nacional de Custo da Construção Civil – Mercado (INCC-M) subiu 0,32% em janeiro. O percentual é um pouco acima do registrado no mês anterior, quando ficou em 0,27%. Nos 12 meses o indicador acumula elevação de 9,05%. Em janeiro de 2022, o índice registrou 0,64% no mês e acumulava alta de 13,70% em 12 meses. Os números foram divulgados hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre /FGV). O indicador é pesquisado entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

A taxa de materiais, equipamentos e serviços passou de 0,38% em dezembro para queda de 0,12% no primeiro mês do ano. Nesse grupo depois da alta de 0,37% registrada em dezembro, a taxa correspondente a materiais e equipamentos recuou 0,26% em janeiro. “Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 0,62% para -0,55%”, informou.

A variação relativa a serviços cresceu de 0,43% em dezembro para 0,53% em janeiro. Neste grupo, o destaque é a evolução do item taxas de serviços e licenciamentos, que passou de 0% para 2,40%.

Outro avanço ocorreu na taxa relativa ao índice da mão de obra. Após registrar 0,16% em dezembro, subiu 0,77% em janeiro. Entre as capitais dos estados, duas registraram alta em suas taxas de variação: Salvador e Belo Horizonte. Em movimento contrário, houve recuo em Brasília, no Recife, Rio de Janeiro, em Porto Alegre e São Paulo.