
A história causou comoção na ex-colônia britânica, onde muitos habitantes sentem que a China vem aumentando o controle e a repressão. Em liberdade sob fiança, Wing-kee afirma que foi detido quando viajava ao continente. Lá, ele relata ter sido interrogado durante meses sem acesso a um advogado ou contato com sua família. Agora, o livreiro exige que as circunstâncias de sua detenção seja esclarecidas.
Os cinco livreiros desaparecidos trabalhavam para a Mighty Current, uma editora conhecida por suas obras críticas à China e à vida privada dos altos dirigentes chineses. Dois dos livrreiros, Cheung Chi-ping e Lui Por voltaram a Hong Kong depois de libertados sob fiança, mas depois tiveram de regressar para a China.
Um terceiro, Lee Bo, que ofereceu voluntariamente sua ajuda às autoridades chinesas, também foi libertado. O quinto “desaparecido”, Gui Minhai, de cidadania sueca, continua detido.