RIO ? A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditou nesta terça-feira todos os produtos fabricados por três empresas responsáveis por quatro frigoríficos investigados pela Operação Carne Fraca, realizada pela Polícia Federal para investigar possíveis adulterações no processamento das carnes e seus derivados. Os frigoríficos interditados são duas unidades da Peccin (Curitiba, SIF 2155, e de Jaraguá do Sul, SIF 825), um da Transmeat (SIF 4644) e o Frigorífico Souza Ramos (SIF 4040). Carne fraca 2
A interdição determinada pela agência é preventiva e tem duração de 90 dias. Com a decisão, a agência reguladora impede a comercialização ou preparação dos produtos dos quatro frigoríficos até o resultado das análises. Bares, lanchonetes e restaurantes também ficam impedidos de utilizá-los durante os 90 dias de interdição, ressaltou a agência.
Comissão de Defesa do Consumidor vai acompanhar Operação Carne Fraca
O tempo de proibição de uso dos produtos, informou a Anvisa, servirá para que os resultados laboratoriais das amostras coletadas nos quatro frigoríficos fiquem prontos.
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A iniciativa é resultado das comunicações feitas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para a Anvisa, que tratam do recolhimento (recall) de produtos conduzido pelo Ministério em razão de irregularidades que teriam sido encontradas durante a fiscalização, realizada por uma força-tarefa do MAPA, nos 21 estabelecimentos citados na operação. Após essa fiscalização, o MAPA determinou o recolhimento de todos os lotes dos produtos dos frigoríficos Transmeat Logística Transportes e Serviços LTDA., Frigorífico Souza Ramos LTDA e Peccin Agro Industrial LTDA., por intermédio de publicação da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), a fim de que sejam realizadas análises laboratoriais nesses produtos.
Confira a resolução RE 835/2017 que interdita as carnes de quatro estabelecimentos.
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