Recomenda-se que a instalação de uma bateria seja feita por um profissional especializado - Foto: Divulgação
Recomenda-se que a instalação de uma bateria seja feita por um profissional especializado - Foto: Divulgação

Brasil - Durante o período de férias, é comum que muitos veículos fiquem parados por mais tempo do que o habitual. Nesse cenário, a bateria pode descarregar, o que exige cuidado e atenção. A Baterias Heliar, marca da Clarios, líder global em soluções de energia, traz orientações importantes para evitar transtornos e garantir que o veículo volte a funcionar com segurança.

De acordo com Ailto Sola, Engenheiro de Aplicações da Clarios, a recomendação inicial é sempre buscar o apoio de profissionais especializados para avaliar a situação. Caso seja necessária a substituição da bateria, o ideal é optar por um modelo compatível com as especificações do veículo, garantindo a segurança, o desempenho e a durabilidade do sistema elétrico.

Porém, se a bateria ainda estiver dentro de sua vida útil, é possível tentar a partida auxiliar (conhecida como “chupeta”), caso o motor não funcione devido ao baixo estado de carga. Nesse caso, é fundamental seguir alguns cuidados para evitar danos ao veículo ou ao próprio motorista.

Seguindo as recomendações, o procedimento pode ser realizado de forma segura, afirma Ailto Sola, Engenheiro de Aplicações da Clarios. “Dessa forma, o motorista consegue partir o veículo e se deslocar até um posto de assistência para uma análise mais profunda da bateria e sistema elétrico. No entanto, se persistirem problemas, como dificuldade para dar partida ou falhas em luzes e equipamentos eletrônicos, a troca da bateria é imprescindível”, explica.

Erros a evitar

Uma prática equivocada que pode trazer sérios riscos é tentar realizar uma partida auxiliar conectando a energia da rede elétrica diretamente à bateria do veículo. “Essa ação jamais deve ser realizada. É um erro grave que pode resultar em explosão da caixa elétrica, curto-circuito e até princípio de incêndio”, alerta Ailto.

Isso ocorre porque os níveis de tensão do veículo (12 VDC) e da rede elétrica (127/220 VAC) são completamente incompatíveis. A alta tensão da rede, até 18 vezes superior à do veículo, pode causar danos irreversíveis aos componentes elétricos, como alternador, módulos e centrais eletrônicas, além de colocar em risco a segurança física de quem executa o procedimento.

Outro equívoco comum é tentar dar tranco no motor do carro para ligá-lo. Segundo o engenheiro, essa prática pode comprometer as engrenagens do câmbio, gerando problemas ainda mais graves no futuro.

Recomendações

Para evitar contratempos, a Heliar reforça que é essencial utilizar equipamentos apropriados e buscar a orientação de profissionais capacitados para qualquer intervenção na bateria do veículo. Além disso, o cuidado preventivo, como manter o veículo em funcionamento regular e realizar revisões periódicas, é a melhor forma de preservar a saúde da bateria e evitar surpresas indesejadas.

Cuidados necessários para realizar a famosa “chupeta”

• Certifique-se de que a bateria fornecedora está em boas condições de saúde e carga suficiente para arrancar o outro veículo (acima de 70%). A bateria deve estar lacrada e livre de corrosões.

• Verifique se a capacidade da bateria (“C20”) fornecedora é igual ou superior à da bateria descarregada, informação que pode ser encontrada na parte superior da caixa da bateria.

• Use cabos específicos para essa operação, com espessura adequada e garras de “boca de jacaré”.

• Conecte os cabos respeitando os polos positivo e negativo de ambas as baterias, garantindo o correto contato com os pontos metálicos do veículo e do terminal dos cabos.

• Após ligar o motor, mantenha os cabos conectados por até dois minutos antes de removê-los.