Os produtores aproveitam a umidade do solo proporcionada pela chuva da última semana para avançar no plantio da soja na área de atuação da Copacol. A estiagem na primeira quinzena de setembro no Oeste provocou um pequeno atraso na semeadura, em relação a safra passada.
Com as condições climáticas adequadas, o ritmo é acelerado a campo para garantir a instalação da planta a tempo para também realizar o plantio do milho safrinha.
Com área de 670 alqueires, o cooperado de Corbélia, Ari Diefenthaeler, está com as máquinas a campo: metade da área total já recebeu a semeadura. “Começamos a safra sempre com grandes expectativas. Neste ciclo não é diferente. Investimos em tecnologia com base nas recomendações do CPA [Centro de Pesquisa Agrícola], porque nele temos um banco de dados que nos fornece todas as informações que precisamos para fazer uma boa safra, começando pelo plantio”, disse o produtor.
Para Diefenthaeler, “o clima e o mercado são os grandes desafios, por isso, utilizamos avançadas tecnologias e fazemos os manejos recomendados para termos uma planta resistente. Mesmo com a adversidade do clima podemos garantir uma boa produtividade, amenizar os custos de produção e obter maior rentabilidade”.
MOMENTO IDEAL
Apesar de liberada dia 1º de setembro, com o término do Vazio Sanitário, a semeadura da soja na região Oeste do Estado teve início a partir da segunda quinzena deste mês devido à falta de umidade no solo. “Depois de um período de estiagem, agora, com o retorno das chuvas, a semeadura da soja avança em condições adequadas. É importante que os cooperados sigam as recomendações técnicas, que tem como base o trabalho científico do CPA, visando boas médias produtivas nas diferentes áreas de atuação da Cooperativa”, aponta o engenheiro agrônomo, Henrique Maldaner, que destaca a importância de o produtor ficar atento as condições do solo para fazer um bom plantio.