Não se pode negar. A produção de hoje não passa nem perto dos números registrados há uma, duas décadas. As áreas agricultáveis na região oeste do Paraná não cresceram nos últimos anos até porque não se tem mais para onde expandir, em alguns casos, inclusive, o que se tem visto é a diminuição de áreas rurais com os avanços dos perímetros urbanos e elevação de condomínios residenciais, mas a produção e a produtividade aparecem no contrapé, com elevação gradativa.
Entre os aspectos a que essa evolução pode ser atribuída está a melhora das tecnologias aliadas ao cuidado com o solo, sementes com genética que garantam mais produtividade e insumos que contribuem em larga escala para esses avanços.
Um novo marco para o campo está diretamente associado à tecnologia digital e não é de hoje. Para o setor, é um caminho sem volta.
O líder comercial da Monsanto Brasil, André Buran, esteve na região oeste há poucos dias para apresentar uma tecnologia considerada de ponta para auxiliar no acompanhamento da vida rural, com um sistema adaptável a várias plataformas e máquinas.
Hoje já é possível compilar de forma automática e fácil os dados extraídos de equipamentos como plantadeiras e colheitadeiras, para ajudar o agricultor a fazer mapas de desempenho da propriedade e cruzar informações para a tomada de decisões acertivas. Mas o gasto é grande? Para André, é um investimento e ele garante, cabe no bolso de todos, desde o grande empreendedor rural até o pequeno produtor da agricultura familiar.
Para traduzir essa área inovadora da agricultura, o braço digital da empresa lançou um sistema que tem feito com que o agricultor lance os dados que ele gera num mesmo local. Assim, ele pode esquecer daquele caderninho e passar horas fazendo contas sobre quantidade de adubos, produtividade e analisar manualmente o desempenho.
“O programa é de fácil acesso, é intuitivo e gera informações, simples. O uso da plataforma é fácil para extração dos dados de forma que eles cheguem de volta às mãos do produtor de maneira tranquila de ser interpretada”, destacou.
O passo certo da tecnologia digital para o campo está em entender se as decisões tomadas foram ou não acertivas e quais caminhos tomar para que resultem em melhoramento. “De modo geral estes investimentos se transformam em rentabilidade, com melhoramento genético e acima de tudo aumento de produtividade”, assegura, ao reforçar que o caminho digital é a nova revolução da agricultura.
“Já tivemos importantes marcos como as sementes hídricas, o plantio direto, a adubação, a fertilização do solo, hoje o grande passo é a tecnologia voltada para o conhecimento e aprimoramento do campo”, completou.
