O alecrim (Rosmarinus officinalis) é um arbusto perene, com lindas flores pequeninas (azuis, rosas, brancas), fortemente aromático, originário das encostas ensolaradas da região do mediterrâneo.
O seu nome, rosmarinus, significa “orvalho do mar” e assim foi denominado pelo forte aroma que exala quando cresce livre e espontaneamente. É com esse aroma, e não só, que o alecrim alegra a alma e cura o corpo.
Esta é uma erva solar, não só porque adora estar a pleno sol, mas também porque eleva a sensação de bem estar de quem a usa.
Seu uso culinário, medicinal e religioso remonta, pelo menos, à Idade Média, quando já era usado como defumador tanto em rituais como para a cura de determinadas doenças (ou para espantar os espíritos que as originavam) e também como condimento alimentar, em alcoolatos como tônico, temperando vinhos e licores.
Cultivo
É muito fácil de cultivar do alecrim, pois basta você fazer estacas dos ramos mais grossos deixando sem folhas a parte que vai à terra.
Esta é uma erva rústica, que não gosta de muita água, aguenta solos pedregosos e se dá bem em solos calcários, mas não gosta de vento, portanto, mantenha o seu pé de alecrim num canto mais protegido.
Alecrim adora sol direto e não aceita poda ou corte de seus ramos, antes dos 2 anos de idade, mesmo que seja para um chazinho (se for preciso, tire sempre só as folhas, de baixo para cima, as mais velhas, nunca as das pontas.
A flor do alecrim é muito procurada pelas abelhas que, com seu néctar produzem um mel de qualidade excepcional e que mantêm as propriedades curativas atribuídas à planta que o origina.
O consumo do chá de alecrim, ou sua água aromatizada, tem um efeito tão bom que, pode-se dizer, “alegra a alma” e, quando a alma se alegra o corpo se cura.